13 de março de 2016

Diretor do flamengo desabafa sobre foto polêmica com babá

Claudio Pracownik estava caminhando por Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando foi fotografado
DIRETOR DO FLAMENGO DESABAFA SOBRE FOTO POLÊMICA COM BABÁ
Claudio Pracownik estava caminhando por Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando foi fotografado
Após a publicação de uma charge que mostra um casal com a babá e dois bebês passeando pela manifestação anti-PT, o diretor de Finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, personagem que baseou a criação do desenho, disse ter ficado alarmado com a a exposição de sua privacidade.
Segundo informações do Extra, Claudio Pracownik estava caminhando por Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando foi fotografado. Ao chegar em casa, viu que a foto havia viralizado como parte da discussão nas redes entre petistas e opositores
De acordo com a publicação, o diretor do flamengo destacou que a babá só trabalha aos fins de semana e tem carteira assinada.
"Ela recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro", diz Pracowniki.
Veja o texto postado na íntegra:
"Sí Pasarán!"
"Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não, propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais.
Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia estar em uma situação diferente.
A babá da foto, só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro.
A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito.
Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus.
Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século.
Triste, só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos.
Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária.
O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles".

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