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 Fatos reais num espaço virtual
para meus alunos do ensino fundamental e médio.


Mário Ângelo dos Santos Barreto, professor de História, formado em 2002 pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Lecionou na Escola Deijair Maria Pinheiro, Madre de Deus - Bahia, na Rede Estadual do Estado da Bahia, trabalhou na Escola Estadual Cidade de Candeias, Candeias - Bahia. Atualmente, leciona no Colégio Estadual Antonio Balbino em Madre de Deus - CEAB e é Diretor do Complexo de Educação Municipal Prof. Magalhães Netto. 
Além de ensinar, Ângelo é Bacharel em Direito pela UFBA e adora investir na produção de vídeos e edição de informativos.

 
Entrevista de 2013

Por que você escolheu a profissão de professor?

A profissão começou por acaso, quando me dei conta já estava trabalhando (risos).  Fiz o ensino fundamental e médio em Bravo, distrito de Serra Preta, próximo a Feira de Santana. Ao chegar ao ensino médio, a única possibilidade profissional era o curso de magistério. Quem tinha recursos, ia para outras cidades; no meu caso, tive que cursar o magistério. Não era muito simpático ao curso, mas confesso que adorei lecionar. Presença na sala de aula me realizava, mas o fantasma salarial perseguia, aliás, até hoje. Encerrei o curso em 1994, mas só consegui ingressar em curso superior em 1996. Nada a ver com magistério. Cursei até o quarto semestre o curso de Processo Petroquímico no antigo CEFET em Salvador. Em seguida, prestei vestibular para História na UFBA e decidi concluir.

Por que cursa Direito atualmente?

Direito sempre me perseguiu. No interior a gente aprende que curso superior é Medicina, Direito e as Engenharias, uma visão limitada e tradicional do ensino brasileiro. Mas pensava em ser Economista, sonho com Comunicação e penso em fazer mestrado em Ciências Políticas. Fui serigráfico na adolescência e até ganhei uma grana com isso, talvez se desse seguimento a este setor, estava financeiramente bem. Mas sempre defendo que o ser humano deva experimentar diversas atividades. Não acredito muito em vocação profissional, tudo depende das oportunidades diversas. Quando um aluno me pergunta qual o melhor curso, sempre respondo que se eu vivesse 200 anos faria todos os cursos possíveis. Quando me inscrevi no vestibular em Direito, pensei em fazer comunicação, mas não tinha esta opção a noite, precisava trabalhar, então escolhi o caminho jurídico. Não posso deixar de citar também que a decepção dos baixos salários na Educação foi fundamental para cursar outra graduação, mas não foi só isso. Acho que vou contribuir com a sociedade no acesso a Justiça e na fiscalização sistemática do dinheiro público. 

Como avalia a Educação brasileira atualmente?

A Educação no brasileiro é desenvolvida pelo setor privado e público. O que deveria ser um
Cristovam Buarque, Senador brasileiro.
complemento, concorrem visivelmente. Os dois sistemas existem para separar a diferenciação de classes sociais antagônicas. No ensino fundamental e médio, o povo de baixa renda está no ensino público e os adolescentes de família com grana estão em algumas escolas privadas.  Mas não gosto do debate que a escola privada é boa e a pública escola pública é ruim. Para mim, o IFBA e outras escolas federais mantêm qualidade superior a muitas escolas de elite. Por outro lado, a maioria das escolas privadas é apenas fonte de arrecadação para determinados grupos ou empresários. Mas para ficar apenas na sala de aula, o que determina uma boa escola é professores preparados, dedicados, bem remunerados, alunos interessados, a família acompanhado os filhos e acesso a material didático. Isso é suficiente para elevar o nível, depois pensamos em grandes projetos pedagógicos. Chamo isso de “feijão com arroz”, o que o Brasil não consegue alcançar na totalidade. A profissão de professor ainda é bico e os alunos, infelizmente, ainda precisam se dedicar mais ao trabalho informal do que a escola. Somado a isso, muitos gestores estão mais preocupados em realizar parcerias duvidosas, com projetos educacionais mirabolantes, com o objetivo de justificar os gastos regulamentados em Lei. Ou seja, no geral, tanto o ensino privado e público no Brasil ainda é um grande negócio para uma minoria e a sociedade é vítima, totalmente passiva. 


Dicas de páginas interessantes: 


Revistas:

Caros Amigos

Caros Amigos é uma revista brasileira de informação - política, economia e cultura – com periodicidade mensal. Foi fundada em abril 1997 por um grupo de jornalistas, publicitários, escritores e intelectuais, liderado pelo jornalista Sérgio de Souza – que foi editor desde a fundação até sua morte, em 2008.
O projeto editorial original consistia na publicação de uma grande entrevista com alguma personalidade de destaque, reportagens, ensaios fotográficos e artigos de colaboradores com total liberdade de opinião, com conteúdo mais denso – a maioria com visão crítica ao pensamento neoliberal e no campo da esquerda.

Superinteressante

Em 1987, a Editora Abril comprou os direitos da revista espanhola Muy Interesante, e planejava publicá-la de forma integral, apenas fazendo traduções, algo também feito na Alemanha, França e Itália. Então descobriu que os fotolitos (chapas usadas durante o processo de impressão) eram maiores que os brasileiros, o que os levou a fazer as próprias reportagens. Atualmente ocorre o contrário: a Super exporta suas matérias para filiais estrangeiras.
Leia mais sobre a revista

 Veja é uma revista de distribuição semanal brasileira publicada pela Editora Abril as quartas-feiras. Criada em 1968 pelos jornalistas Victor Civita e Mino Carta, a revista trata de temas variados de abrangência nacional e global. Entre os temas tratados com frequência estão questões políticas, econômicas, e culturais. Apesar de não ser o foco da revista, assuntos como tecnologia, ciência, ecologia e religião são abordados em alguns exemplares. São publicadas, eventualmente, edições que tratam de assuntos regionais como a Veja São Paulo, Veja Rio, Veja Brasilia e Veja BH. Com uma tiragem superior a um milhão de cópias, sendo a maioria de assinaturas, a revista Veja é a de maior circulação nacional.

Época

Época é uma das maiores revistas semanais publicadas no Brasil, pela Editora Globo. De acordo com a ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas), tem circulação média estimada em aproximadamente 420 mil exemplares. Foi lançada em 25 de maio de 1998. Seu estilo é baseado na revista alemã Focus, que valoriza o padrão de imagem e gráfico da apresentação das reportagens.



Carta Capital

 A CartaCapital é uma revista de informações de periodicidade semanal publicada no Brasil pela Editora Confiança. Foi fundada em agosto de 1994 pelo jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, criador da revista Quatro Rodas, do Jornal da Tarde, do extinto Jornal da República e das semanais Veja e IstoÉ, juntamente como o jornalista "naturalizado baiano" Bob Fernandes, que foi seu editor chefe de 1997 a 2005. Saiba Mais sobre a revista


Nova Escola é o nome de uma revista mensal brasileira, destinada a professores, editada pela Fundação Victor Civita, sem fins lucrativos. Publicada desde março de 1986, a revista conta com apoio institucional do governo federal, que permite sua venda a baixo preço e distribuição para a rede escolar. Até o ano de 1996 publicava nove exemplares ao ano e, a partir de 1997, passaram a ser dez edições anuais.


  Universidades e Escolas:





Educação  - 2014




Inscrição para o IFBA: Não perca esta oportunidade





José Pacheco: "Aula não ensina, prova não avalia"


José Pacheco, o educador, escritor e ex-diretor da Escola da Ponte, em Vila das Aves (Portugal), faz duras críticas ao atual sistema educacional brasileiro. Para ele, só há dois motivos para a situação permanecer como está: ou os responsáveis por essa área no Brasil são incompetentes ou são corruptos. 

Pacheco, que é um dos criadores de uma das melhores escolas da Europa, está agora envolvido em projetos educacionais no Brasil. Nessa entrevista, o pedagogo enumera os diversos e profundos problemas que afetam a educação das crianças e jovens do país.

Informações: www.namu.com.br

Visita ao projeto Âncora





Alunos são selecionados para o Madre Canal
13/04/2018

O Núcleo de Produção Audiovisual, batizado como Madre Canal, é uma ferramenta pedagógica a serviço da Educação Municipal de Madre de Deus. O projeto começou em 2015 na Escola Deijair Maria Pinheiro e atualmente funciona no Complexo Tempo Integral.

Durante este período, dezenas de anos já passaram por nossas oficinas técnicas e pelo  teleteatro.  A criatividade, a vontade de contar histórias e publicar as ações escolares, através do encanto do audiovisual, são os principais desafios prazerosos. Para 2018, o Madre Canal pretende lançar novos programas nas redes sociais e manter as edições consolidadas.

O programa de entrevista 'Intervalo' continua com a nossa professora Regiane Nascimento, assim com o programa 'Educação em 1 Minuto', apresentado pelos alunos. O desafio para 2018 é produzir a revista eletrônica "Conhecendo Madre de Deus", onde será um espaço para expor o modo de convivência do nosso povo.