17 de dezembro de 2014

Salários de deputados da AL-BA pulam para R$ 25 mil

Deputados são 'obrigados' a ter aumento
O aumento de 26,33%  que deputados federais e senadores deram, nesta quarta-feira, 17, aos próprios salários - que a partir de 2015 passam a  R$ 33,7 mil -  também vai engordar os contracheques dos 63 deputados estaduais eleitos para a nova legislatura.

Com isso, o custeio da Assembleia Legislativa da Bahia terá um impacto de mais de R$ 4,324 milhões por ano - despesa que será negociada com o governador eleito Rui Costa (PT) antes de a lei orçamentária para 2015, em tramitação na Casa, ser votada na próxima segunda, 22.    

Como o teto de reajuste dos subsídios dos deputados estaduais é 75% do que ganha o federal, o salário dos parlamentares baianos passará dos atuais R$ 20.042,44 para R$ 25.322,5. Com isso, a folha de pessoal saltará de R$ 16,414 milhões por ano para R$ 20,738 milhões anuais.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), informou que o projeto propondo o reajuste do salário dos deputados também será colocado em votação segunda.

Questionado se o orçamento previsto para o Legislativo em 2015, de 453,11 milhões (2,1% maior do que o deste ano), tem como contemplar esse aumento, Nilo afirmou: "Vou conversar com o governador  (Rui Costa) para ver se é possível um aporte de R$ 4 milhões no nosso orçamento", informou Nilo. "Tudo será negociado".

Nilo disse que "torceu" para que não tivesse o aumento. "O salário do parlamentar está em bom patamar, mas sou obrigado a reajustar, a regra tem efeito cascata sobre os demais poderes", justificou , lembrando que o último reajuste foi há quatro anos, agora corrigido pela inflação calculada pelo IPCA no período.
O aumento dado aos salários dos deputados federais e senadores também vale para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que passarão a ganhar R$ 33,7 mil por mês.  

A Câmara dos Deputados aprovou, ainda, os novos vencimentos da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e de ministros de Estado, que, a partir de 2015, receberão R$ 30.934,7 mensais, ou 15,76% a mais do que o valor atual (R$ 26.723,13).

O aumento no subsídio das cúpulas dos três poderes também será vinculado aos salários de vereadores, juízes, desembargadores, promotores,  procuradores de Justiça.

 

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