Foto: Reprodução / CAU BR |
O conjunto arquitetônico e urbanístico do Centro Administrativo da Bahia (CAB) pode se tornar patrimônio cultural de Salvador. A Fundação Gregório de Mattos estuda a possibilidade de tombar o conjunto de secretarias, projetado pelo arquiteto João Filgueiras, mais conhecido como Lelé; a Igreja da Ascesão do Senhor, a sede da Assembleia Legislativa da Bahia, o Quartel do 5º Batalhão da Polícia Militar e o Mural de Juarez Paraíso, além de outras construções datadas do século XX.
O processo foi aberto há cerca de três meses e depois de notificar o governo do estado sobre o processo, nesta quinta-feira (27) a FGM notificou também a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). "O Centro Administrativo da Bahia se traduz em referência, na cidade do Salvador, dos princípios da Arquitetura Moderna preconizados no Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, fundado em 1928 na Suíça", explicou Milena Tavares, diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM.
Uma característica da arquitetura modernista é a divisão da cidade em áreas funcionais, com áreas verdes entre os prédios e a síntese das artes. Depois da notificação à PGE, a fundação tem 18 meses para concluir o processo, que definirá se o tombamento será decretado ou se o processo será arquivado.
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