Mesmo que um macaco esteja doente, ele não é capaz de fazer a transmissão direta ao homem |
Mês passado, o jornal Correio da Bahia
vinculou uma matéria sobre forte alerta da presença da febre amarela na capital
baiana. O susto não se limitou a Salvador, já que o diário divulgou que o macaco encontrado morto em Ilha Amarela era doméstico e veio
do município de Serra Preta.
A população de
Serra Preta ficou perplexa com a notícia, porém, o secretário de saúde do
município, Sérgio Moreira, encaminhou mensagens para nosso blog afirmando não
ter “nenhum registro de animal silvestre de origem do nosso município no Lacen”.
Disse que em Serra Preta ocorreu “um caso positivo de raiva em animal silvestre,
raposa”. Uma criança e um idoso foram mordidos, mas a Secretaria de Saúde já
fez a cobertura vacinal nas áreas de maior risco.
Moreira alertou
sobre a proibição de animal silvestre em casa e garantiu que Serra Preta não
corre risco da febre amarela até o momento. Como informamos anteriormente, o
secretário de saúde de Serra Preta reforço a informação que o macaco é vítima
da febre amarela e não deve ser maltratado pela população. Vinícius Dantas,
coordenador e médico veterinário do Zoológico de Salvador, explica que “os primatas são hospedeiros
assim como nós, humanos. Mesmo que um macaco esteja doente, ele não é capaz de
fazer a transmissão direta ao homem”.
É triste, mas a morte dos primatas
serve como um alerta para a vigilância sanitária saber da presença do vírus e
do risco da doença. “Temos que tratar esses animais como parceiros e não como
vilões”, diz Dantas.
Conforme boletim divulgado pela Sesab,
na última sexta-feira (31), a Bahia não possui nenhum caso confirmado de febre
amarela em humanos, com infecção dentro do território do estado. De acordo com
a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), fragmentos do vírus da febre amarela
foram encontrados em quatro macacos mortos na capital baiana, nos bairros de
Vila Laura, Paripe e Itaigara.
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