29 de agosto de 2016

Dentista é indiciada por homicídio após extração de dente no Mato Grosso

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Uma dentista e outras duas pessoas, incluindo o dono da clínica odontológica, foram indiciados pela morte de uma paciente após uma extração dentária, na cidade de Várzea Grande, no Mato Grosso. Segundo informações do portal G1, a gerente de loja Jucilene de França, 31 anos, morreu no dia 8 de julho de 2015, após passar pelo procedimento no Centro Odontológico do Povo (COP).
Ainda de acordo com o G1, a Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira (29) que os três profissionais foram indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O inquérito que apurou as causas da morte será encaminhado à Justiça. O laudo de necrópsia, segundo a Polícia Civil, atestou morte por choque séptico consequente a infecção grave (Angina de Ludwig) após procedimento odontológico (extração dentária).
Foram indiciados a dentista Cristiane Rossi Gentelin, a responsável técnica da unidade, Manuella Driessen Rodrigues Carvalho da Costa e Fernando Helou da Costa, proprietário da clínica. “Em meu entendimento, Cristiane foi negligente ao deixar de prescrever antibiótico da extração. Ela só o fez quando a paciente retornou com inchaço e dores no local”, explicou o delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho, em nota.
Segundo o G1, a paciente passou a sofre fortes dores, febre e inchaço depois de extrair o dente. Ela foi até à clínica após o procedimento ao perceber um edema no pescoço. No dia 8 de julho, ela foi socorrida para um pronto-atendimento particular e acabou encaminhada à Santa Casa de Misericórdia, onde morreu.
Na época, o marido da paciente, Célio Leite de Magalhães, alegou que a clínica agiu com descaso e afirmou que a mulher fazia check-up médico com frequência, sem ter nenhum problema de saúde.

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