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| (Foto: Evilásio Júnior / bahia.ba) |
A fonoaudióloga Renata Mallet, que anunciou recentemente a sua saída do PSTU, vai disputar o cargo de vereadora pela sigla. “Sou ainda filiada em termos legais. O PSTU cede a legenda para a gente participar das eleições. Não é incomum isso”, explicou, em entrevista ao programa O Sistema É Bruto 1ª Edição, com Evilásio Júnior, na Rádio Vida FM 10, nesta quarta-feira (13), ao comparar a situações recentes de Marina Silva (Rede), que disputou a Presidência da República pelo PSB, e Luiza Erundina, que tenta chegar à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, enquanto o partido Raiz está em formação.
Um dos motivos da sua desfiliação foi a falta de posição da legenda no impeachment de Dilma Rousseff. “Os motivos são mais políticos, como o impeachment. O PSTU deveria ter radicalmente uma posição contra o impeachment. Não deveria ter desavença na esquerda”, defendeu.
Agora, Mallet vai para uma nova sigla. Segundo ela, no dia 23 de julho vai anunciar oficialmente a criação de uma nova agremiação no âmbito nacional, que deve reunir os dissidentes – 739 – do PSTU. “Vamos formar uma nova organização, dentro do marco socialista, que está aglutinando estudantes, professores, trabalhadores em geral, operários, movimento feminista, contra racismo”, contou.
Eleição 2016 – Para a socialista, com a desarticulação da oposição, o atual prefeito da capital baiana, ACM Neto, é o favorito para a eleição municipal. “É muito provável que ele se reeleja, mas que a gente faça uma oposição contundente. Faça oposição a Rui Costa [governador da Bahia], que faça oposição a essa saída que o PT e PCdoB apontam”, disparou. O PSTU ainda discute se vai ter candidatura própria ou não no pleito.
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