14 de julho de 2016

Engenheiro morto em blitz da PM processava corporação e pedia R$ 350 mil por agressões

O engenheiro e professor Moacyr Trés da Costa Trindade, 61 anos, morto durante uma ação da Polícia Militar na Avenida Paralela, no último dia 18, era autor de um processo contra a corporação, no qual pedia uma indenização de R$ 350 mil por agressão sofrida em março do ano passado também durante uma abordagem feita por PMs. O processo tramita na 7ª Vara da Fazenda Pública.
O corpo de Moacyr será enterrado às 15h de hoje, no Cemitério Jardim da Saudade. O engenheiro foi atingido por dois tiros, um na região genital e outro na veia femoral, em uma abordagem da Operação Gêmeos, especializada no combate a assaltos a ônibus.
Então morador da Pituba, ele seguia da Avenida ACM, onde comprou leite e granola em um supermercado, para um condomínio na Paralela, onde não chegou – ele teve o carro, um Ford Ka, atingido por balas. A ação anterior, que motivou o processo, é atribuída a policiais do Esquadrão Águia. 
Professor da rede federal deste a década de 1980, Moacyr dava aula no Instituto Federal da Bahia (Ifba), no Barbalho, e era ex-presidente da seção Bahia do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).


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