28 de março de 2016

Semana de Combate à Violência contra a Mulher é aberta no Nordeste de Amaralina


A comunidade da região Nordeste de Amaralina, em Salvador, se aproxima ainda mais do Estado, por meio das bases comunitárias de segurança, para reforçar o combate à violência contra a mulher. Com o lema ‘Não me pegue não! Violência de gênero e racial’, foi aberta nesta segunda-feira (28) a Semana de Combate à Violência contra a Mulher, que prossegue até sexta-feira (1º de abril), com eventos culturais e de orientação ao segmento feminino. 

Representantes da Polícia Militar da Bahia (PMBA) e da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) estiveram presentes na abertura das atividades, no Colégio Estadual Dionísio Cerqueira, localizado na Rua do Futuro, s/n, ao lado da Base Comunitária de Segurança de Santa Cruz. Também compareceram a desembargadora Luislinda Dias de Volois e moradores da região. 

A comandante da base de Santa Cruz, capitã Sheila Barbosa, informou que a iniciativa faz parte das ações do Pacto pela Vida. “O programa está, há quatro anos, no Nordeste para unir as duas mãozinhas da logomarca. O objetivo deste evento hoje é aproximar ainda mais o Estado e a comunidade, especialmente as mulheres, para orientá-las a respeito da violência física, de gênero, [e de] saúde. Teremos uma semana inteira dedicada a todas as mulheres do Nordeste de Amaralina”. 

Segundo a líder comunitária Vera Lúcia Machado, “a ação é importante porque [orienta] as mulheres para que não se calem, digam o que sentem, busquem ajuda, pois elas muitas vezes não sabem para onde ir, para onde caminhar”. O eletricista Reni Matos, 36 anos, também participou da abertura das atividades. “Todos temos que colaborar [no combate] à violência doméstica. A base comunitária está fazendo a parte dela, se aproximando da população, conscientizando a juventude. Isso é importante”. 

Rede de atenção

A representante da SPM, Kátia Santos, disse que o evento, além de levar informação, mostra às mulheres que elas não estão sozinhas. “Hoje já existe uma rede que presta assistência às mulheres, elas têm a Delegacia de Atendimento à Mulher [Deam], um Centro de Atendimento que faz o acolhimento, têm assistência psicossocial para elas e os filhos, [têm] a Ronda Maria da Penha. Elas recebem qualificação para ingressar no mercado de trabalho e adquirir autonomia financeira e emocional”.

Segundo a comandante da Ronda Maria da Penha, Denice Santiago, a unidade acompanha as mulheres. Elas registram ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher e solicitam a medida protetiva. “A partir daí, quando a Justiça autoriza, a gente começa o trabalho de acompanhamento. Iniciativas como a Semana da Mulher são essenciais, pois a comunidade [passa] a entender como funcionam a Ronda Maria da Penha e a legislação específica, tendo a oportunidade de quebrar o ciclo de violência”.

Fotos: Pedro Moraes/GOVBA

Informações: Secom/ via email.

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