1 de outubro de 2015

Por violência contra professores, Richa vira réu em ação do Ministério Público

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), virou réu de uma ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público. Além dele, outros quatro agentes públicos são representados em virtude do massacre ocorrido no dia 29 de abril, em Curitiba, durante a jornada de professores e servidores públicos contra o confisco de R$ 8 bilhões da poupança previdenciária.
O Ministério Público pede o ressarcimento de R$ 5,9 milhões gastos na operação militar que resultou em 213 professores feridos no massacre do Centro Cívico.
Na época, o governo Beto Richa mobilizou 1.600 policiais militares — mais aparato do estado — para garantir a aprovação na Assembleia Legislativa do “pacote de maldades 2”.
Além do governador, o Ministério Público pede a condenação do ex-secretário da Segurança, deputado Fernando Francischini (SD), Nerino Brito (subcomandante da PM), coronel Arildo Dias (chefe da operação) e tenente-coronel Hudson Teixeira (Bope).
O governador Beto Richa, que após o massacre ficou conhecido internacionalmente como ‘Carniceiro do Centro Cívico’, voltou a dizer que os policiais foram provocados por black blocs. Essa versão já foi desmentida em diversas oportunidades.
De forma enviesada, o tucano também pediu desculpas depois de uma semana e pressionado pela opinião pública. O governador chegou a dizer que as bombas e tiros de bala de borracha doeram mais nele. “Posso garantir que não tem ninguém mais machucado do que eu”, declarou em maio.

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