29 de maio de 2015

Em assembleia, professores da Ufba decretam greve

Devido à lotação do auditório onde aconteceria a assembleia, eles foram obrigados a fazer a reunião no pátio do pavilhão de aulas

Foto: facebook de Lessa
Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) deflagraram greve no final da tarde desta quinta-feira (28); o movimento já foi confirmado em pelo menos catorze estados do país. No total, foram 212 votos a favor, 82 contra e 4 abstenções. Agora, os professores irão fazer uma nova votação para ver se a greve será iniciada ainda hoje ou em uma nova data. 

Reunidos no PAF 1, em Ondina, desde as 14h, os professores só iniciaram a assembleia depois de mais de uma hora e meia de atraso. Devido à lotação do auditório onde aconteceria a assembleia, eles foram obrigados a fazer a reunião no pátio do pavilhão de aulas. Cerca de 800  pessoas, entre alunos e professores, estavam no espaço por volta das 15h30.
Devido ao atraso, a coordenação da assembleia decidiu disponibilizar três minutos para cada professor discursar e deu como prazo máximo da reunião as 18h. A maioria dos professores é favorável à greve como forma de pressionar o governo sobre o corte de gastos aplicados às instituições . Parte deles, no entanto, afirmam que não o tempo da greve não é suficiente para mudar o país, que enfrenta uma crise em todos os setores. 
Servidores
Os servidores técnicos-administrativos das cinco universidades federais instaladas na Bahia deflagraram greve durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (28), em Salvador. De acordo com informações do coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Ufba e UFRB (Assufba), Renato Jorge, a decisão afeta mais três universidades: Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e  Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde. 

Segundo estimativa da Assufba, somente na Universidade Federal da Bahia, cerca de 3.300 trabalhadores irão paralisar as atividades. Uma escala de greve especial, no entanto, será montada para os servidores técnicos-administrativos que atendem ao Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos, também conhecido como Hospital das Clínicas, e à maternidade Climério de Oliveira, em Nazaré.
Ainda de acordo com Renato Jorge, na próxima terça-feira (2), o comando de greve deverá se reunir para avaliar essa e outras questões relacionadas ao andamento da paralisação. O encontro será realizado às 14h, no Auditório da Faculdade Politécnica, na Federação.
*Com informações da repórter Luana Amaral

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