A revolta popular ganhou força e o povo vestiu a camisa da mudança
![]() |
Serra Preta pode ter a primeira mulher como prefeita |
![]() |
Valdison, comerciante do Ponto, declara apoio a Angélica |
Campanha eleitoral é mesmo uma surpresa. Há um ano, todos
pensavam que os candidatos a prefeito de Serra Preta seriam Adeil (PMDB), Antônio
(PDT) e Zelito (PCdoB), embora a população clamasse por um nome novo. De lá pra
cá, as composições variaram imensuravelmente. Nomes entraram no cenário, nomes saíram.
Angélica foi candidata na eleição de 2008, mas quase sem apoio.
Zelito, que se candidatou a Deputado em 2010 e teve uma expressiva votação em
Serra Preta, tinha tudo para conduzir o carro chefe da oposição em 2012. Porém,
não conseguiu reunir a frente de oposição. Comendo pelas beiradas, surge o nome
de Angélica, que já tem uma trajetória política em Serra Preta.
Angélica é uma junção entre o novo e a experiente política serrapretense.
Talvez, essa relação foi que fez seu
nome decolar. Assim que a Angélica teve o nome homologado na convenção, seu
nome ganhou terreno em todos os espaços de Serra Preta. Virou febre e deixou o
prefeito, que concorre à reeleição, meio sem norte.
Adeil pensou que a negociação com Antônio Carneiro seria um
xeque-mate na oposição. Mas o efeito foi ao contrário. Surpresa da política! A
revolta popular ganhou força e o povo vestiu a camisa da resposta a práticas
eleitorais de negociatas, dinheiro e poder. É comum ouvir do poder que “Adeil
tem o dinheiro, mas não tem o povo e Angélica o povo, mas não tem o dinheiro”.
O grupo do prefeito aposta da força do dinheiro para reverter à situação. Por
outro lado, a arrogância de que o dinheiro conquista tudo tem desgastado mais
ainda o prefeito.
Como diz Caetano Veloso, “a força da grana que constrói e destrói
coisa bela” levou Adeil ao poder e ao mesmo tempo arruinou seu reinado. Muitos se
encostam ao governo de Adeil apenas para tirar proveito. A campanha se tornou
artificial.
Angélica, que nada tem haver com isso, segue avançando com o
“Agora é Ela”, “a vez da mulher”, frases cunhadas pelo próprio marketing
popular. Para quem andava arrogante, afirmando que seria candidato único ou que
teria uma frente exagerada, encontra-se no elo perdido, no mato sem cachorro e
corre o risco de queimar milhões com propaganda e passar a faixa, pela primeira
vez, para uma mulher.
Assista ao vídeo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.