Com bom humor e pragmático, Plínio de Arruda Sampaio critica a vitória de Dilma para Presidente do Brasil. Diz que votou nulo por não acreditar numa desconhecida para governar o Brasil. Avalia que crises virão em função de Dilma está como uma espécie de fantoche, fazendo alusão a indicação do Lula.
Respeito a opinião do Plínio, acho um dos últimos soldado da esperança no Brasil, mas acredito que ele foi injusto com Dilma. Se a presidenta eleita é desconhecida, no mínimo sua gestão também pode ser uma incógnita e não uma tragédia anunciada.
É bem verdade que os brasileiros vão conhecer Dilma a partir de agora e que a votação dela foi um ato de gratidão ao Lula. Muitos me falaram que seu voto era da “mulher de Lula”. Encontrei alguns que votam no 13, mas teve dificuldade em dizer o nome da candidata. Talvez, Lula tenha acertado em escolher uma “desconhecida” do público. Dilma ficou quase blindada de denúncias administrativas. As divulgadas, segundo analistas, lhe pesou o segundo turno – caso Erenice da Casa Civil.
Pode ser também que Lula atirou no que viu e pode acertar no que não viu. Dilma é a primeira mulher e guerrilheira presidenta. Uma esquerdista legítima. Não é bela como o padrão de beleza das mulheres brasileiras, solteira, divorciada, voz grossa e ainda sofreu recentemente de um câncer. Tinha tudo para dar errado, mas até agora só vitória. Devemos respeitar a força da Dilma! Diferente do Plínio, a Dilma ainda tem muita coisa para nos mostrar.
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