A votação das contas de 2008, do então prefeito Joeldeval Souza do Carmo, terminou em quebra-quebra na manhã desta sexta-feira, 12, na Câmara de Vereadores do município de Rafael Jambeiro, a 215 quilômetros de Salvador.
O Tribunal de Contas dos Municípios deu parecer em novembro do ano passado pela rejeição das contas. Os vereadores, entretanto, não acataram o parecer do TCM e votaram pela aprovação. O placar terminou em 6 a 3. A decisão desencadeou protestos que se transformaram em xingamentos e agressões físicas do público que assistia à sessão.
Cadeiras foram arremessadas em direção ao plenário. A Câmara foi fechada, mas os manifestantes permaneceram do lado de fora. A polícia foi chamada, mas não conseguiu impedir que o carro da Câmara, usado pelo presidente, fosse virado de cabeça para baixo durante o tumulto.
“Teve arranhões e amassados, mas não foi destruído, como queriam”, relatou o sargento Paulo Roberto, um dos três policiais militares de serviço na cidade. Foi preciso pedir reforço policial no município vizinho de Santo Estêvão.
Segundo o policial, havia risco de linchamento dos vereadores. “Foi preciso dar um tiro para cima para tentar acalmar os ânimos, já que não temos outros recursos como gás ou bomba de efeito moral”, explicou.
“Teve arranhões e amassados, mas não foi destruído, como queriam”, relatou o sargento Paulo Roberto, um dos três policiais militares de serviço na cidade. Foi preciso pedir reforço policial no município vizinho de Santo Estêvão.
Segundo o policial, havia risco de linchamento dos vereadores. “Foi preciso dar um tiro para cima para tentar acalmar os ânimos, já que não temos outros recursos como gás ou bomba de efeito moral”, explicou.
Protegidos pela PM, os vereadores conseguiram deixar o prédio. Ninguém ficou ferido.
Apesar do tumulto, até o final da tarde, não houve registro de queixa na Polícia Civil.
Parecer - Entre as irregularidades apontadas pelo TCM no parecer de 2008, constam ausência de licitações, licitações com irregularidades, pagamento de R$ 260 mil a uma construtora antes mesmo da emissão da nota fiscal, despesas em valor superior a R$ 300 mil sem os devidos processos de pagamento, contratação de servidores sem concurso, despesas com combustível sem especificar qual veículo era abastecido, pagamentos de R$ 50 mil com recursos do Salário Educação para finalidades diferentes do que prevê a lei e até emissão de 19 cheques sem fundo que totalizaram R$ 60 mil. O relator do TCM concluiu o documento aplicando ao então prefeito multa de R$$ 6 mil.
Fonte: Jornal A Tarde, 12-11-2010
Fonte: Jornal A Tarde, 12-11-2010
Errou tem que ser punido, não importa quem, principalmente quando se trata do publico.
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