16 de abril de 2009
Educação na Bahia ainda pede Socorro
Para comprovar que a situação do ensino público estadual realmente está a merecer críticas, um grupo de professores do Colégio Estadual Luiz Viana (tradicional unidade, situada no bairro de Brotas, em Salvador) declarando-se indignados com a situação dos funcionários que ali desempenham serviços gerais, de limpeza e na secretaria, enviou um protesto aos veículos de comunicação da Bahia.
Segundo a nota, os funcionários não recebem salários, tíquete alimentação nem vale-transporte há pelo menos três meses, embora continuem trabalhando, no sacríficio e com a ajuda de familiares e colegas que contribuem com vale-transporte.
Dizem os professores: “A situação é bizarra, antiga e já denunciada. O estado contrata empresas para terceirizar o serviço e elas não cumprem os mínimos direitos trabalhistas. Os contratos são de boca, as empresas retêm as carteiras profissionais dos trabalhadores e não assinam e nem devolvem, atrasam salários, não recolhem INSS, não pagam décimo-terceiro, nem férias. Recusam-se sequer a atender telefonemas de funcionários e alegam que a culpa é do Estado que está inadimplente com o contratos.
O argumento da Secretaria da Educação do Estado, que circula na escola, é de que os relatórios de desempenho de cada funcionário não estão sendo enviados pelas empresas Medial e Imperial, que terceirizam o serviço.” E garantem os denunciantes: ”A situação parece não se restringir apenas ao Colégio Estadual Luiz Vianna. Circulam queixas de outras escolas sobre o mesmo problema.”
Secretário Adeum Sauer, aí está uma situação que o Sr. também precisa resolver urgentemente. E não vale falar de “heranças” do governo passado, porque isto não soluciona o problema dos funcionários.
FONTE: A Tarde
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