5 de abril de 2022

Doméstica é resgatada após 40 anos de trabalho escravo


Uma mulher de 52 anos foi resgatada em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, após ter sido submetida a condições análogas à de escravo, por quatro décadas. A vítima, que não teve o nome revelado, foi retirada do local em que era explorada desde os 12 anos de idade, e encaminhada para a residência de seus familiares. Ela vai receber cerca de R$ 150 mil em indenizações.

A ação, da Comissão Estadual de Combate ao Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA), contou com a participação de diversos órgãos, entre eles, Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Previdência, Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, 4, pela DPU, a mulher, que trabalhava em uma pensão para estudantes, ainda não havia tomado nenhuma dose da vacina contra a covid-19.

A fiscalização foi motivada por uma denúncia que chegou à unidade do MPT, encaminhada pela Polícia Federal. De acordo com a DPU, a vítima contou à força-tarefa que começou a trabalhar para a empregadora quando tinha apenas 12 anos. Na época, ela morava numa fazenda em Ubaitaba, no sul baiano, e o pai concordou em deixar a filha seguir com a empregadora para Itabuna, onde ela residia naquela época.






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