13 de agosto de 2021

Novo reajuste dos combustíveis deixa os brasileiros mais pobres

Em Salvador, a população amarga preços altos. Foto: Correio da Bahia
 

Virou rotina o aumento de combustíveis no Brasil. Quem necessita do próprio transporte para se locomover já sente no bolso os reajustes quase mensais dos combustíveis. Para piorar, essa política de aumento desencadeia o reajuste de preços de vários produtos. Com os preços das mercadorias em alta e os salários estacionados, o Brasil se torna um dos países mais caro para se viver.

O valor alto do dólar influencia no câmbio e encarece o preço do combustível. Os especialistas lembram que o preço do petróleo é estabelecido em forma de cartel pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e isso também influencia nas altas dos combustíveis.

A Petrobras anunciou um novo aumento no preço médio do litro da gasolina nas refinarias, que passará dos atuais R$ 2,69 para R$ 2,78. Se levar em conta todos os reajustes praticados desde o início de 2021, a gasolina já está quase 51% mais cara para as distribuidoras. Já foram seis reajustes dos preços dos combustíveis somente em 2021.

Nas redes sociais as críticas são enormes, mas parece que a voz digital não tem grandes efeitos diante dos lucros do setor energético. Há também a disputa por narrativa sobre os culpados pelo aumento. Os bolsonaristas tentam isentar a política econômica do governo federal, jogando a responsabilidades para os Estados. Porém,  governadores argumentam que a politização do debate não passa de fake news para desviar o fracasso do governo Bolsonaro.

O certo é que muitos brasileiros ficaram mais pobres com perda do seu poder aquisitivo. Enquanto isso, os ricos ficaram mais ricos durante a pandemia, segundo a revista Forbes. Em 2020, quase a metade da riqueza do país foi toda para a mão do 1mais rico da população. Tudo indica que 2021 não será diferente! 







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