Em Salvador, a população amarga preços altos. Foto: Correio da Bahia |
Virou rotina o aumento de combustíveis no
Brasil. Quem necessita do próprio transporte para se locomover já sente no
bolso os reajustes quase mensais dos combustíveis. Para piorar, essa política
de aumento desencadeia o reajuste de preços de vários produtos. Com os preços
das mercadorias em alta e os salários estacionados, o Brasil se torna um dos
países mais caro para se viver.
O valor
alto do dólar influencia no câmbio e encarece o preço do combustível. Os especialistas
lembram que o preço do petróleo é estabelecido em forma de cartel pela
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e isso também
influencia nas altas dos combustíveis.
A Petrobras anunciou um novo aumento no preço médio do litro da gasolina nas refinarias, que passará dos atuais R$
2,69 para R$ 2,78. Se levar em conta todos os reajustes praticados desde o
início de 2021, a gasolina já está quase 51% mais cara para as
distribuidoras. Já foram seis reajustes dos preços dos combustíveis
somente em 2021.
Nas redes sociais as críticas são enormes, mas parece que a voz digital não tem grandes efeitos diante dos lucros do setor energético. Há também a disputa por narrativa sobre os culpados pelo aumento. Os bolsonaristas tentam isentar a política econômica do governo federal, jogando a responsabilidades para os Estados. Porém, governadores argumentam que a politização do debate não passa de fake news para desviar o fracasso do governo Bolsonaro.
O certo é que muitos brasileiros ficaram mais pobres com perda do seu poder aquisitivo. Enquanto isso, os ricos ficaram mais ricos durante a pandemia, segundo a revista Forbes. Em 2020, quase a metade da riqueza do país foi toda para a mão do 1% mais rico da população. Tudo indica que 2021 não será diferente!
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