A conclusão está no relatório da organização não-governamental britânica CCDH (Centro de Combate ao Ódio Digital, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta- feira, 16.
Entre os 12 estão médicos que adotaram princípios da pseudociência, um fisiculturista, um blogueiro de bem-estar, um fanático religioso e Robert F. Kennedy Jr. –sobrinho de John F. Kennedy, ex-presidente dos EUA.
As personalidades têm, juntas, mais de 59 milhões de seguidores em várias plataformas das redes sociais. O Facebook, porém, é o que estabelece maior impacto. Pouco mais de 73% de todo o conteúdo antivacina veiculado nos EUA passou pela plataforma –e 95% das informações incorretas relatadas não foram removidas.
Pelo menos 65% das 812.000 publicações analisadas pela organização resulavam em desinformação. Kennedy, por exemplo, chegou a ser removido do Instagram, mas não do Facebook.
Plataformas como Facebook, Twitter e Google, segundo o diretor do CCD, Imran Ahmed, foram “particularmente ineficazes” em remover as informações incorretas apesar de terem implementado políticas para evitar a propagação de notícias falsas.
Na sexta-feira, 16, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que Washington já pressiona o Facebook a remover as 12 pessoas citadas no relatório. “Eles estão matando pessoas”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, quando questionado sobre o assunto pelo diário Washington Post.
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