18 de julho de 2021

Relatório responsabiliza 12 pessoas por desinformação na pandemia

 “Eles estão matando pessoas”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden


Um grupo de 12 pessoas é responsável pela maior parte das informações incorretas e teorias da conspiração disseminadas durante e sobre a pandemia.

A conclusão está no relatório da organização não-governamental britânica CCDH (Centro de Combate ao Ódio Digital, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta- feira, 16.

Entre os 12 estão médicos que adotaram princípios da pseudociência, um fisiculturista, um blogueiro de bem-estar, um fanático religioso e Robert F. Kennedy Jr. –sobrinho de John F. Kennedy, ex-presidente dos EUA.

As personalidades têm, juntas, mais de 59 milhões de seguidores em várias plataformas das redes sociais. O Facebook, porém, é o que estabelece maior impacto. Pouco mais de 73% de todo o conteúdo antivacina veiculado nos EUA passou pela plataforma –e 95% das informações incorretas relatadas não foram removidas.

Pelo menos 65% das 812.000 publicações analisadas pela organização resulavam em desinformação. Kennedy, por exemplo, chegou a ser removido do Instagram, mas não do Facebook.

Plataformas como Facebook, Twitter e Google, segundo o diretor do CCD, Imran Ahmed, foram “particularmente ineficazes” em remover as informações incorretas apesar de terem implementado políticas para evitar a propagação de notícias falsas.

Na sexta-feira, 16, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que Washington já pressiona o Facebook a remover as 12 pessoas citadas no relatório. “Eles estão matando pessoas”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, quando questionado sobre o assunto pelo diário Washington Post.

Informações: A Tarde





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