8 de abril de 2019

Manifestantes se reúnem no Morro do Pai Inácio e pedem liberdade de Lula

Chapadeiros de vários municípios subiram o morro com faixas e cartazes
pedindo um julgamento justo e liberdade ao político petista
| FOTO: Divulgação/Joilson Santos |
Manifestantes foram ao Morro do Pai Inácio, no município de Palmeiras, no último domingo (7), para pedir a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há um ano. Lula está preso desde 7 de abril de 2018 após condenação de 12 anos e 1 mês, em 2ª Instância, no caso do tríplex no Guarujá (SP). Ele foi acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O petista cumpre pena na Superintendência da PF (Polícia Federal), em Curitiba.
Chapadeiros de vários municípios subiram o morro com faixas e cartazes pedindo um julgamento justo e liberdade ao político petista. Segundo os manifestantes, a prisão de Lula é arbitrária e o faz um preso político. A moradora de Palmeiras, Rosângela de Andrade afirmou, em vídeo publicado na internet, que a democracia e a soberania nacional correm risco por conta dessa situação. “Por isso precisamos que Lula esteja livre”, frisou.
Atos por todo o país marcaram a passagem de um ano da prisão do ex-presidente. Lula disse, em artigo, ter a consciência tranquila sobre sua inocência. O petista se diz vítima de uma “farsa judicial” em decorrência de um movimento político iniciado pelos derrotados nas eleições presidenciais de 2014, que chegou em 2018 com o objetivo de impedir sua candidatura à Presidência “a qualquer custo”.
Lula também afirma que o ex-prefeito Fernando Haddad (SP), que foi candidato a presidente pelo PT em 2018, só foi derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) devido a uma “indústria de mentiras nas redes sociais, financiada por caixa 2 até com dinheiro estrangeiro”.
“Por que têm tanto medo de Lula livre, se já alcançaram o objetivo que era impedir minha eleição, se não há nada que sustente essa prisão? Na verdade, o que eles temem é a organização do povo que se identifica com nosso projeto de país. Temem ter de reconhecer as arbitrariedades que cometeram para eleger 1 presidente incapaz e que nos enche de vergonha”, disse em texto.

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