Mais uma viagem a chapada Diamantina. Desta
vez, a principal missão era subir o Morro do Pai Inácio, no município de
Palmeira, com uma altitude de 1.120 metros.
Antes, não abrimos mãos de tomar um belo
banho de Rio, fazer trilha, apreciar as belezas naturais, a arquitetura
colonial e ter contato com os nativos e família, que reside principalmente em
Andaraí.
Nossa base na Chapada sempre foi a zona
rural e a cidade de Andaraí. A cidade, eu considero o centro da Chapada, embora
não foi priorizada pelos governos no desenvolvimento do turismo. Ainda há muito
o que se fazer na cidade do diamante, embora tenha uma rede hoteleira de
primeira.
Viajamos de Andaraí até o Morro do Pai Inácio.
Subimos uma parte do Morro de carro e chegamos na recepção. A subido do Pai
Inácio é administrada pela prefeitura de Palmeira e cobra uma taxa de 12 reais
por pessoa.
Não perdemos tempo e partimos logo para
explorar o lindo Morro do Pai Inácio. Depois de alguns minutos, o corpo já sente
o cansaço, mas a beleza panorâmica aumenta e ajuda a não desistir. A montagem
das escadarias facilitou o acesso e não agrediu a paisagem.
Superado a subida, o Morro do Pai Inácio nos
presenteia logo com um refrescante vento frio e necessário para equilibrar o
escaldante calor do verão da Chapada. O Pai Inácio é o verdadeiro palco da
Chapada Diamantina. Um mirante necessário para quem gosta de refletir a vida
apreciando um belo cenário natural.
Como pode o movimento de placas tectônicas
esculpir caprichosamente um ambiente como a Chapada Diamantina? A beleza parece
não ser só física nesse pedaço de paraíso. O tempo parece ser mais lento e
prazeroso. Do alto do Pai Inácio, Ninguém
abre mão do registro fotográfico, da vontade de voar e de assistir ao um teatro
livre, conduzido por Joás Brandão, sobre as suas histórias do período da
exploração do diamante e sobre a origem de batismo do monte. Vale a pena sempre
visitar!
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