3 de fevereiro de 2017

Protesto na porta de Editoras contra a comercialização ilegal de venda de livros nas escolas particulares de ensino



Foi realizando  nesta semana, na frente das Editoras Moderna e FTD, em Salvador Bahia,  um protesto contra a  comercialização de livros direto com as escolas. Segundo a Associação de Livreiros da Bahia – ASLIB, as editoras oferecem seus  livros  como adoção na escola e em troca fecha  um  acordo de não fornecer  aqueles determinados livros para nenhuma livraria, com o objetivo de realizar a venda exclusiva na escola.

A ASLIB denuncia que os pais ficam sem alternativa e são obrigados a  comprar  o livro didático sem questionar preço, prazo ou desconto. Para a associação, “a comercialização de livros em escola  é crime tipificado em nossas leis brasileiras”. Associação de Livreiros da Bahia entrou   com ações em  diversas  cidades  da Bahia, junto ao Ministério Público, notificando algumas escolas e com Termo de Ajuste de Conduta-(TAC).

A ASLIB avalia que alguns pais não  entendem  a gravidade da situação, que consideram até algo prático, pois ali mesmo  matricula os filhos e já compram os seus materiais. Porém, a Associação garante que esta imposição silenciosa na verdade é  um crime, onde a instituição escolar visa basicamente o lucro, sem  se importar com a finalidade especifica que  é   a Educação.

Com o intuito de alertar a sociedade para este problema e inibir 'práticas ilegais', que a associação considera vergonhosa, professores associados realizaram uma manifestação em frente das editoras Moderna e FTD durante boa parte da quarta-feira (01). A ASLIB espera que as escolas abandonem esta prática e alerta que o PROCON tem autuado escolas que insistem em continuar impondo aos pais a venda do livro.

A associação nos informou via e-mail, que esta luta tem ocorrido em algumas  cidades do Brasil, exemplificando que em Brasília o  PROCON acompanha e já autuou escolas. Para o presidente da Associação, Diuvan Veiga, “não basta chamar os políticos de corruptos é preciso que a sociedade mude o seu comportamento e não aceitando atitudes como essa que vem sendo comum em nosso país”.

Fotos: ASLIB


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