Um dos maiores intelectuais contemporâneos nos deixou neste mês de fevereiro. O linguísta, historiador e crítico literário, Tzvetan Todorov, autor de ensaios como A experiência totalitária, Os inimigos íntimos da democracia e O medo dos bárbaros: para além do choque das civilizações, analisava as chamadas tendências totalitárias nas democracias contemporâneas: a xenofobia, a falta de pluralismo e a expulsão dos imigrantes.
Apesar de nascido e educado na Bulgária, durante o período comunista, Todorov vivia na França desde 1963, onde se tornou um importante analista cultural. As experiências políticas de países vizinhos, como Rússia e Alemanha, influenciaram o pensador em diversos ensaios. Em entrevista ao El País, o autor explicou as características que unia os dois países. “Os nazistas e os governantes da Rússia comunista não eram a mesma coisa: tinham muitas diferenças. Mas os unia o ódio ao outro, ao que não os obedecesse”, disse.
Todorov foi professor visitante das universidades de Yale, Harvard, Columbia e Berkeley. Em 2008, recebeu na Espanha o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais como um referencial indiscutível do pensamento europeu contemporâneo.
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