Serra Preta: caatinga resiste à devastação

Um selfie do geógrafo Sandro Sena na Reserva da Ribeira. 

O município de Serra Preta, 146 km de Salvador, esta situado no coração da caatinga baiana. Clima quente e com poucas chuvas, Serra Preta encontrou na pecuária sua principal atividade econômica no campo. Por outro lado, a expansão da cultura do gado e sua produção extensiva provocaram uma considerável destruição da caatinga nativa.  

Visitamos a Reserva Natural da Ribeira, um pequeno santuário da caatinga serrapretense, que precisa ser preservado. Além da típica flora, diversos animais sobrevivem deste ecossistema. “O dono quer vender e tenho certeza, quem comprar vai tocar fogo no outro dia”, revelou o ex-prefeito Zelito Leito, que nos acompanhou na visita.

A Reserva da Ribeira é cortada pelo Rio Paratigi, um dos principais rios de Serra Preta. O nosso guia e nativo da região, Seu Doga, garante que o Rio Paratigi já foi próprio para o consumo humano, hoje, agonia com suas poucas águas salgadas. O geógrafo Sandro Sena disse que a “conservação é relativamente boa”, embora presenciou garrafas plásticas jogadas do rio.

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