22 de agosto de 2016

Jornalista Geneton Moraes Neto morre aos 60 anos no Rio de Janeiro

Geneton Moraes Neto era apresentador da GloboNews e blogueiro do G1. Foto: Divulgação/Globo
Geneton Moraes Neto era apresentador da GloboNews e blogueiro do G1.
Foto: Divulgação/Globo

Geneton Moraes Neto, 60, morreu nesta segunda-feira, em decorrência de complicações resultantes de um aneurisma na artéria aorta. O jornalista recifense estava internado desde o dia 5 de maio na Unidade de Terapia Intensiva da Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Repórter especial da GloboNews desde 2006, Geneton acumulava mais de quatro décadas de atividade jornalística. O primeiro trabalho foi no Diario, quando tinha apenas 16 anos, em 1972. Sua relação com o jornal, no entanto, é mais antiga: aos 13 anos de idade, teve textos publicados no suplemento infantil Junior. 

Nesses primeiros anos de profissão, registrou acontecimentos marcantes, como a apresentação de Caetano Veloso no Recife logo após o exílio e também o retorno de outro exilado célebre: o ex-governador Miguel Arraes.

A maior parte de sua carreira foi na TV Globo, onde ingressou nos anos 1980, primeiro na Rede Globo Nordeste, em que trabalhou como editor e repórter. De 1985 até 2016, desempenhou diversas funções na emissora: editor-executivo do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, correspondente da GloboNews e do jornal O Globo em Londres e também repórter e editor-chefe do Fantástico.

Um dos grandes nomes do jornalismo nacional, Geneton escreveu livros-reportagens, dois deles em parceria com outro ícone da imprensa brasileira, Joel Silveira, e produziu também documentários. Fez também inúmeras entrevistas com personalidades nacionais e internacionais, incluindo políticos, artistas, cientistas etc. A extensa lista inclui seis presidentes da república, três astronautas que pisaram na Lua, o historiador Eric Hobsbawn, o cineasta Woody Allen, o escritor Rubem Fonseca e James Earl Ray, o assassino de Martin Luther King, entre outros. 

Mais do que uma profissão, encarava o trabalho como paixão e atividade indispensável para a sociedade. Talvez a coisa que chegou mais perto de reproduzir a realidade seja o jornalismo”, disse certa vez. Nos últimos anos, vinha se dedicando a produzir documentários, uma vocação que havia deixado de lado quando começou a trabalhar na TV.


Informações: Diário de Pernambuco

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