7 de maio de 2016

Vacinação de desembargadores acaba em revolta e discussão sobre privilégio

Uma ação para a vacinação de desembargadores baianos contra a gripe suína (H1N1), promovida supostamente pela direção do Tribunal de Justiça do Estado, esta semana, causou grande confusão e desentendimento entre os magistrados.
Amedrontados com o vírus que, em alguns casos, pode ser letal, e a falta de vacinas para imunização nas redes pública e privada, alguns desembargadores resolveram chamar parentes como cônjuges, filhos e netos para receber a vacina disponibilizada pelo TJ.
A iniciativa acabou esgotando o estoque antes que todos os magistrados fossem imunizados, o que provocou grande indignação em alguns deles. A informação acabou circulando entre os funcionários, que se sentiram preteridos pela direção do Tribunal.
Considerando a medida um privilégio, outros magistrados apoiaram as críticas dos servidores. A polêmica disseminou-se em redes de WhatsApp, o que chamou a atenção do sindicato dos servidores do Poder Judiciário (Sinpojud), que agora promete apurar o caso.
“Pretendemos apurar a denúncia, que circulou em redes de zap”, disse ao Política Livre o diretor de Cultura e Esportes do sindicato, Manoel Suzart. Ele admitiu que funcionários chegaram a cobrar do Sinpojud uma ação semelhante pela vacinação de todos os funcionários.
Suzart explicou, entretanto, considerar a iniciativa inconveniente, já que trata-se de uma ação das secretarias municipais e estadual de Saúde, e que o melhor é que todos procurem os postos de Saúde. “Eu mesmo me vacinei num posto do Barbalho, onde existem vacinas disponíveis”, afirmou.

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