8 de maio de 2016

Temer quer Blairo Maggi, o 'rei da soja', como ministro da Agricultura

BRASILIA, BRAZIL - AUGUST 02: The Senador Blairo Maggi looks the speech of the ex minister Alfredo Nascimento speaking on the Senate floor about the crisis in the Federal Ministry of Transport on August 02, 2011 in Brasilia, Brazil. (Photo by Dorivan Marinho/LatinContent/Getty Images)
O senador Blairo Maggi (PR-MT) usou o Twitter neste sábado para confirmar o convite feito pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para que ele assuma o Ministério da Agricultura na cota do partido em um eventual governo Michel Temer.

Blairo já tinha dito ao Estadão ontem que aceitaria o convite, mas que discutia com aliados e com o PP que condição de trabalho ele teria à frente da Pasta. Neste sábado, ele disse que o "sim" à equipe de Temer foi pelo Mato Grosso, Estado do agronegócio, pelo momento do País e em homenagem ao pai dele, que ficaria muito feliz se estivesse vivo. "Acredito poder ajudar o Brasil", postou.
Em matéria de março do ano passado, informa a revista Veja:
Maggi aparece como dono de uma fortuna da ordem de 1,2 bilhão de dólares. O empresário do setor do agronegócio é o 45º mais rico do Brasil e o 1.607º mais rico do mundo, segundo a publicação.
Filho do magnata da soja André Maggi, Blairo não é o único de sua família a estrear na lista. Também aparecem sua mãe, Lucia Maggi, a irmã, Marli Pissollo, e os cunhados Itamar Locks e Hugo Ribeiro. O grupo André Maggi, do qual o senador detém participação de 16%, faturou 3 bilhões de dólares em 2012, dado mais recente apurado pela Forbes. A soma das fortunas dos quatro membros do clã é de 5,7 bilhões de dólares.
O portal Último Segundo, em especial com Os 60 mais poderosos do Brasil, lembra a controvérsias do político com os ambientalistas:
Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção como o Greenpeace, que lhe concedeu o troféu Motoserra de Ouro, em 2006. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace. Nesse período, só a floresta amazônica perdeu uma área de mais de 26 quilômetros quadrados, o segundo maior número absoluto de devastação que se tem registro. Para sujar ainda mais a sua figura diante dos ambientalistas, em 2006, quando era governador de Mato Grosso, Blairo teria dito a seguinte e espantosa frase: “Esse negócio de floresta não tem futuro”. Em 2010, o Greenpeace voltou à carga: presenteou o empresário com um caixa de bombons de cupuaçu, fruto originário da Amazônia.

Informações: msn notícias

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