9 de maio de 2016

Dilma vai deixar 3.556 obras na Bahia. E Temer, o que fará? Sabe Deus

Dados do Ministério do Planejamento mostram que a era Dilma, condenada a acabar esta semana, vai deixar 3.556 obras na Bahia, entre as que estão no gatilho, paradas ou em andamento.
Grande parte é de obrinhas, como 1.185 Unidades Básicas de Saúde ou 1.011 quadras. De roldão, também vão 458 creches. Mas no bolo também estão as gigantes já paradas, como o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, de R$ 2,2 bilhões, e a Ferrovia Oeste-Leste, custo inicial previsto de R$ 3,6 bilhões.
Entre as que estão engatilhadas, mas não saíram do papel, está o BRT de ACM Neto, pouco mais de R$ 800 milhões.
E das que estão em andamento, há as vias transversais em Salvador, que vão interligar as orlas do oceano Atlântico e da Baía de Todos os Santos, obras de R$ 1,22 bilhão, além do metrô de Salvador, uma PPP com a CCR, que está indo de vendo em popa.
Para os baianos, duas questões, uma política e uma administrativa.
A política: Dilma, que é aliada do governador Rui Costa, sai de cena e entra Temer, amigo de Geddel, que é aliado de ACM Neto. Vai haver retaliação política?
A administrativa: com Dilma ou com Temer, o país está em uma crise que joga toda a nação no mar de incertezas. O pouco que se pode fazer é escolhido a dedo. Como vai ficar, sabe Deus.

Um comentário:

  1. A boa política é a de cuidar das cidades e de sua população, se o substituto da presidente Dilma assim não o fizer será que esse atual Congresso Nacional terá moral para fazer cumprir os projetos do governo federal em andamento? Ou será apenas uma troca de lado? A única certeza que tenho é que o país sairá perdendo com toda essa bandalheira oficializada e sem data para terminar.

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