23 de abril de 2016

Justiça manda morador desocupar caverna onde vive há 26 anos em SC

Amigos que consideram vilmar um 'defensor da natureza' dizem que Vilmar não tem para onde ir (Foto: Karuna Gargantiel)
Amigos que consideram Vilmar um 'defensor da natureza' dizem que ele não tem para onde ir (Foto: Karuna Gargantiel)
A notícia de que o morador de uma caverna no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro terá que deixar o local onde vive há 26 anos, motivou nesta sexta (22) um protesto de moradores da região de Palhoça,  na Grande Florianópolis. A determinação foi feita pela Justiça por se tratar de uma área de proteção ambiental.
O pedido foi feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e tem gerado protestos de simpatizantes que consideram Vilmar Godinho um "defensor do meio ambiente". No dia 29 de fevereiro, a Justiça de Palhoça determinou que Vilmar deve desocupar o local, sob pena de multa diária de R$ 500.
Na sentença, a juíza substituta Cíntia Werlang afirma que no local Vilmar construiu uma habitação rudimentar de 28 m² sob uma pedra em área de preservação permanente. Há no local um espaço que funciona como cozinha, com um fogão a lenha, e uma pequena horta. A Justiça afirma que ele também obtinha recursos naturais do parque, como lenha e água.

Moradores fizeram manifestação na Praia de Cima, em Palhoça, pedindo permanência de Vilmar (Foto: Thiago Bittencourt de Medeiros/Divulgação)
Moradores fizeram manifestação na Praia de Cima, em Palhoça, pedindo permanência de Vilmar (Foto: Thiago Bittencourt de Medeiros/Divulgação)


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