Amigos que consideram Vilmar um 'defensor da natureza' dizem que ele não tem para onde ir (Foto: Karuna Gargantiel) |
A notícia de que o morador de uma caverna no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro terá que deixar o local onde vive há 26 anos, motivou nesta sexta (22) um protesto de moradores da região de Palhoça, na Grande Florianópolis. A determinação foi feita pela Justiça por se tratar de uma área de proteção ambiental.
O pedido foi feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e tem gerado protestos de simpatizantes que consideram Vilmar Godinho um "defensor do meio ambiente". No dia 29 de fevereiro, a Justiça de Palhoça determinou que Vilmar deve desocupar o local, sob pena de multa diária de R$ 500.
Na sentença, a juíza substituta Cíntia Werlang afirma que no local Vilmar construiu uma habitação rudimentar de 28 m² sob uma pedra em área de preservação permanente. Há no local um espaço que funciona como cozinha, com um fogão a lenha, e uma pequena horta. A Justiça afirma que ele também obtinha recursos naturais do parque, como lenha e água.
Moradores fizeram manifestação na Praia de Cima, em Palhoça, pedindo permanência de Vilmar (Foto: Thiago Bittencourt de Medeiros/Divulgação) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.