28 de julho de 2015

"O PSTU não propõe o impeachment da presidenta Dilma", esclarece Zé Maria

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A revista CartaCapital publicou nota em seu site “informando” que o PSTU estaria se somando à proposta de impeachment da presidenta Dilma defendidos por setores à direita na sociedade (Pragmatismo Políticotambém havia publicado a mesma informação).
Para informar corretamente seus leitores, melhor seria a revista ter ouvido o PSTU diretamente, ao invés de publicar opiniões de terceiros (PCO), sobre o que pensamos.
Vai aí a informação correta:
O PSTU não está propondo impeachment da presidenta Dilma. Não queremos colocar nas mãos deste Congresso Nacional corrupto a solução da crise vivida pelo país. Tirar Dilma e colocar Michel Temer, ou gente como Eduardo Cunha, Aécio Neves no lugar? O que mudaria?
O que nosso partido propõe é que os trabalhadores – que estão pra lá de revoltados contra este governo que não para de atacar os seus direitos – se organizem e lutem para derrubar o governo Dilma, mas também Aécio Neves, Eduardo Cunha, Michel Temer, e toda esta corja. Todos foram financiados pelos banqueiros e empreiteiras (olha aí a operação LavaJato). E estão todos unidos para jogar a crise econômica nas costas dos trabalhadores, com ajuste fiscal e eliminação dos nossos direitos para garantir o lucro dos bancos e das grandes empresas nacionais e multinacionais.
Por outro lado, defendemos e chamamos a CUT, a CTB, o MST, etc, a que rompam com o governo Dilma; que a Força Sindical rompa com seu apoio a Aécio e Eduardo Cunha, e que convoquem a Greve Geral que tem sido defendida pela CSP-Conlutas. Uma Greve Geral que enfrente o governo do PT, Eduardo Cunha e a oposição burguesa encabeçada pelo PSDB, pois só assim vamos derrotar efetivamente o ajuste fiscal e os ataques aos nossos direitos.
É por este caminho – na luta contra o governo do PT e contra as outras alternativas burguesas como Aécio (PSDB), Temer e Eduardo Cunha (PMDB) – que poderemos construir uma alternativa dos trabalhadores, sem patrões e sem corruptos que possa governar nosso país.
Fazer o jogo da direita não é chamar a lutar contra esse governo, do qual a direita faz parte, diga-se de passagem. Fazer o jogo da direita é tentar defender, fazer manifestações para blindar um governo que é repudiado, e com toda razão, pelos trabalhadores.
É isso que deixa nossa classe nas mãos dessa falsa oposição que aí está, e sujeita a participar e acreditar, equivocadamente, em manifestações e alternativas representadas por Aécio Neves e companhia.
Essa é a posição do PSTU.

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