Um porta-voz do governo, que não quis se identificar ao jornal, disse que "as execuções ocorreram sem problemas" e com "tranquilidade".
Gularte pediu à família que seja enterrado no Brasil, em uma reunião que os parentes tiveram com o brasileiro na segunda-feira (27), dentro do complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap.
O brasileiro estava a caminho da ilha de Bali, acompanhado de dois amigos, mas assumiu sozinho a autoria do crime de tráfico internacional de drogas.
O Itamaraty chegou a entregar uma carta ao diretor da penitenciária Pssar Putih, na Indonésia, pedindo a transferência de Gularte para um hospital psiquiátrico na cidade de Yogyarta.
Diagnosticado com esquizofrenia, o brasileiro podia ter sido poupado do fuzilamento se o laudo, assinado por um médico do serviço público de saúde do país, tivesse sido aceito pela Justiça.
Tentativas de ao menos adiar a execução foram feitas também pela Anistia Internacional, mas os planos esbarraram no apoio popular à pena de morte para traficantes entre a população da Indonésia, que é de maioria muçulmana.
Como última tentativa de evitar o fuzilamento, advogados de Gularte entraram nesta terça-feira (28) com recurso na Corte Administrativa de Jacarta pedindo a revisão do fato do presidente indonésio, Joko Widodo, ter negado clemência ao brasileiro.
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