7 de janeiro de 2015

Em São Paulo é mais fácil encontrar amigos do que em Salvador

Papo até altas horas em São Paulo

Próximo à virada do ano, estava hospedado num hotel no centro de São Paulo e recebi a visita do amigo e ex-colega de turma ginasial Alcione Figueredo. A conversa foi curta, mas o suficiente para relembrar velhas resenhas do passado em Bravo e sua visão da Capital paulista.

Alcione analisou como é morar em São Paulo, desafios e vantagens. Falou que a motocicleta é a melhor forma de mobilidade urbana que encontrou. Como todos os motoqueiros, já foi vítima de acidente, mas apenas um dente perdeu. Disse que nunca sofreu problema de desemprego na capital paulista, porém, alerta que o mais importante para manter a estabilidade necessária em São Paulo é investir numa profissão e não se acomodar jamais.

Outro ponto interessante que conversamos foi sobre a dificuldade da gestão pública nas pequenas cidades do nordeste. Utilizamos como exemplo a nossa querida Serra Preta, que custa a avançar. “Anos se passaram e muita coisa continua do mesmo jeito, sem nenhum investimento. Fica difícil retornar desta forma para a nossa terra”, avaliou. A questão da violência também foi abordada. Para Alcione, São Paulo tem mais sensação de segurança do que Serra Preta, guardada as devidas proporções. “Fui à zona rural e meus parentes e amigos sempre me alertavam sobre rodar a noite. O perigo é constante”, alerta.

Por fim, o horário avançou e Alcione seguiu seu destino e eu apenas agradeci o papo de um nordestino que conhece relativamente bem a capital paulista. Ficamos de continuar o papo no dia seguinte, mas com o tempo curto e muita gente para rever, desencontros ocorreram e ficamos apenas nas mensagens das redes sociais. Aquele abraço!

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