Alunos do Colégio Portinari, em Salvador, viajam para os EUA, onde estudantes de várias partes do mundo vão exibir robôs construídos em sala de aula
Turma de robótica do Portinari: alunos da Bahia representam o Brasil em campeonato de robôs nos EUA(Foto: Marina Silva) |
Se o técnico Luiz Felipe Scolari ainda não anunciou
os 23 nomes que irão defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo, a
partir de junho, o time que defenderá o Brasil na RoboRave, competição internacional de robótica para alunos dos ensinos fundamental e médio, nos Estados Unidos, a partir 1º de maio, já tem escalação definida.
Breno Batista, Breno Cunha, Diana Pinto, Heitor
Rivera, Leonardo Passos, Luciano Vital, Pedro Passos, Pedro Quadros e
Yuri Reis, nove dos 35 alunos de robótica do Clube de Investigação
Científica (CIC), do Colégio Portinari, em Salvador, serão o Brasil em
Albuquerque, no Novo México, onde estudantes de várias partes do mundo vão exibir robôs construídos em sala de aula, que irão medir forças em diversas modalidades.
Uma delas, o futebol, e nossa Seleção - a equipe
baiana é a única do país na RoboRave - terá reforços de peso: o Robô
Neymar e o Robô Pelé, ataque dos sonhos na categoria Esporte. “É uma
dupla que todo mundo
gostaria de ver em campo, por isso, foi uma decisão dos alunos batizar
os robôs com esses nomes”, afirma o técnico da turma, ou melhor, o
professor de robótica Fábio Ferreira.
A viagem, que começa na próxima terça-feira, inclui
no roteiro um itinerário importante para o grupo: uma visita ao Vale do
Silício, NA Califórnia, “concentração” dos gigantes da tecnologia. O
sonho de um dia trabalhar em companhias como Google, Apple ou Facebook
estará muito além de um clique, ao alcance dos olhos.
Antes, é preciso mostrar bom desempenho no Novo
México. “Estou ansioso, pois entrei no clube há menos de um ano e nunca
participei de nenhuma competição”, conta o aluno do 8º ano Breno
Queiroz, 13 anos, que disputa a modalidade Apoio a Seres Humanos e
Animais, em parceria com o veterano em competições de robótica, Heitor
Rivera, também de 13 anos.
“No início, a gente não fazia ideia de como
construir um robô ‘bombeiro’, mas depois de muito raciocínio,
conseguimos chegar a um modelo final. Estamos confiantes que podemos
ganhar”, garante Heitor, que ano passado
participou da extinta RoboGames, também nos EUA. Além do robô bombeiro,
o CIC também disputa a modalidade Apoio a Seres Humanos e Animais com
um robô lixeiro e um robô resgate.
A outra categoria que a turma participa se chama
“Jousting” (Torneio de Cavaleiros), onde os robôs, no melhor estilo
medieval, batalham entre si. “Todos esses modelos foram idealizados por
eles em sala. Estimulamos bastante a pesquisa e montamos os robôs em
conjunto. O maior objetivo é aproveitar a experiência e mostrar o
resultado do trabalho deles”, afirma Fábio.
Após a competição, os alunos seguem para a
Califórnia e, lá, no sonhado Vale do Silício, fazem visitas ao Museu da
História do Computador (onde está o mais antigo computador feito pela
IBM), ao Museu de Ciência do Exploratorium Museum, além de destinos
turísticos. O projeto do CIC foi implantado no Portinari em 2008 e é um
dos cursos livres mais disputados da escola.
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