População de Serra Preta pede Segurança

“Não adianta aumentar o número de policiais e não investir em educação”

Familiares e amigos cobram justiça sobre o assassinato do sambador

Moradores fecham BA 52 e cobram mais segurança em Serra Preta

Os acadêmicos Ricardo Sena e Rodriggo Santana participaram da manifestação

Cerca de cem pessoas participaram de uma manifestação no município de Serra Preta, 140 km de Salvador, cobrando segurança pública. Como diversos municípios baianos, Serra Preta vem sofrendo uma série de assassinatos, roubos e latrocínio. Há poucos dias, a agência dos Correios foi assaltada, levando mais de 30 mil reais. Já tornou-se comum invasão de casas na zona rural, principalmente em residência de idosos aposentados.

Em janeiro deste ano, o trabalhador rural, conhecido como Pitolo, foi assassinado, quando se deslocava de motocicleta para sua residência na zona rural. Tudo indica que pode ser mais um caso de latrocínio. O assassinato do sambador foi o estopim para que familiares, amigos e populares exigissem mais segurança e investigação sobre o caso através de uma manifestação pacífica.

A manifestação começou no distrito de Bravo e em seguida se dirigiu até a BA 52 – Estrada do Feijão, onde fecharam a rodovia. Os manifestantes estenderam faixa, queimaram pneus e interditaram o trânsito de veículos.

O estudante de cinema Ricardo Sena e o estudante de história Rodriggo Santana participaram da manifestação. O ex-prefeito Zelito também estava presente e se solidarizou com os familiares. “Não adianta aumentar o número de policiais e não investir em educação”, alertou Ricardo Sena que conversou com o blog pela rede social. Pela rede social, moradores locais também comentaram o problema da insegurança. “Serra Preta ta entregue, só dois policiais para quantos mil habitantes???”, questionou Ivanilda Santos da Silva na sua página do facebook. Familiares do sambador usavam camisetas na manifestação, lembrando o assassinato e cobrando justiça.

Serra Preta possui quase 18 mil habitantes e há tempos que a população cobra mais policiais e reestruturação no setor.  

Contribuiu nas informações: Ricardo Sena.