Arrependido? Nicolitt responde que não, já que o caso o fez ter uma
reflexão importante. "Não esperava que o caso ganhasse toda essa
repercussão nas redes sociais e na imprensa. Foi uma brincadeira
amistosa que fiz na audiência, todos que estavam lá entenderam. Não me
arrependo do que fiz, já que isso me levou a ter uma importante
reflexão", disse.
Nicolitt explicou a reflexão que teve a partir da repercussão que o caso
acabou ganhando. "As pessoas acabam ficando cegas, o futebol perde o
lado esportivo, engraçado. Por mais que tenha sido uma piada, as pessoas
acabam se manifestando de forma ultrapassada, não entendem a rivalidade
sadia, incitando a violência em certos casos. Isso me fez refletir da
necessidade de juizados especiais nos estádios, por exemplo",
argumentou.
Tudo começou quando o torcedor do Vasco, Elizeu Passos Caldas, entrou na
Justiça pedindo indenização contra uma empresa de TV por assinatura. O
sinal foi interrompido durante a exibição de alguns jogos, e o vascaíno
quis ser ressarcido por danos morais.
O juiz condenou a empresa a pagar R$ 2 mil, mas afirmou que a situação
não era grave - já que o clube cruzmaltino havia caído para a Série B do
Campeonato Brasileiro recentemente.
Confira a descrição da sentença em que o juiz ironiza os times rivais:
"Não é possível comparar a frustração de não poder ver um jogo de times
que já frequentaram a segunda ou terceira divisão com aqueles que nunca
estiveram nestes submundos. Desta forma, o dano moral deve levar em
consideração tais fatos. Exemplificando, se fosse o Fluminense, por ter
jogado a terceira (divisão), valor ínfimo, o Vasco e Botafogo, por terem
jogado a segundona, um pouco maior, já o glorioso Clube Regatas do
Flamengo, que jamais frequentou ou frequentará tais submundos, o dano
seria expressivo".
Fonte: Portal Terra
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