2 de novembro de 2011

Reynaldo Gianecchini rompe silêncio e fala do câncer

Desde que foi diagnosticado com um tipo raro de câncer, o linfoma não-Hodgkin de células T Angioimunoblástico, o ator Reynaldo Gianecchini (38) tem dado mais valor às ações que às palavras. Confiante, o galã trilha uma verdadeira maratona de apoio à luta contra a doença em paralelo com seu tratamento e procura fazer de cada gesto de solidariedade uma expressão de seus sentimentos, como na visita que fez ao Graacc, Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. Na ocasião, Giane quebrou o silêncio e falou com exclusividade à CARAS. “Sempre fui uma pessoa otimista e, agora, mais que nunca. Não penso em coisas ruins, somente nas coisas boas. Por todo esse amor que tem sido movimentado, eu acredito na cura, não acredito na doença”, afirma Giane, cuja última entrevista sobre o tratamento fora no final de agosto, quando deixou o Hospital Sírio-Libanês, em SP, após quase 30 dias de internação. Menos de dois meses depois, o duro golpe: a perda do pai, Reynaldo Cisoto Gianecchini, no dia 17 de outubro, aos 72 anos, vítima de câncer no pâncreas e no fígado, contra o qual lutava há 10 meses.

Leia parte da entrevista:


– O contato com as crianças é uma forma de trocar experiências e de incentivar o tratamento?

– A gente sempre aprende muita coisa com as crianças. Elas são as que mais me ensinam nessa fase de tratamento, estou tendo muito contato com elas.

– Qual o caminho para suavizar o processo do tratamento e não se deixar abater pelas dificuldades?

– Encarar com leveza, tentar viver um dia de cada vez e aprender com essa situação.
– O olhar para a vida mudou?

– Com certeza. Você entra em uma outra relação com as pessoas, repensa todas as suas relações... Basicamente, o que mais me tocou foi a necessidade de compartilhar as coisas, como o jeito com que as pessoas ficam sensibilizadas. E como é gostoso compartilhar tudo... O amor, a solidariedade... A gente vê como precisa das pessoas. Uma visão menos egoísta.

– Qual seu porto seguro hoje?

– Família, amigos e até pessoas que nem conheço e sorriem para mim. É uma grande ajuda qualquer gesto de amor, de carinho. É algo que ajuda muito a gente.

– Você sempre foi otimista. Agora não é diferente, certo?

– Sempre fui e, agora, mais que nunca. Eu não consigo pensar em uma coisa ruim, mas sempre na parte boa das coisas. Só consigo pensar na minha vida muito melhor daqui para frente. Tudo o que tenho aprendido, tudo o que tenho conquistado. Todo esse amor que tem sido movimentado... Então, eu acredito na cura, não acredito na doença. Só vejo coisas boas pela frente.

Assista ao vídeo


Fonte: Bol online e Exame.com

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