Programa de TV prova como é fácil achar um desonesto no Brasil.
Tratar a coisa pública com lisura parece ser a exceção no Brasil. Muitos até julga ser impossível alguém utilizar o dinheiro público com eficiência, transparência e honestidade.
Passamos por um momento muito difícil no combate a corrupção. Eu mesmo me senti sozinho quando fomos bombardeados pelas denúncias de mensalão e mais recente por tráfico de influência na Casa Civil. Ou seja, o principal partido que combate a corrupção, caiu no pecado original do poder.
Mas a corrupção ganha fôlego não é por causa apenas de políticos safados e desonestos. O problema maior é a aceitação por grande parte da sociedade, do pobre ao rico. Em minha cidade, gente do povo assume a Prefeitura, esquece dos compromissos coletivos e se lambuza na lama da corrupção. E o povo aprova! Muitos dizem: “se eu tivesse lá faria o mesmo!”. Têm até amigos meus, que tiveram acesso a parâmetros éticos, mas optaram em seguir o caminho fácil do golpe público.
É triste, mas lideres estudantis, estudante, porteiro, motorista, policial, guarda de trânsito, empreiteiro, pedreiro, dona de casa, candidato, eleitor, comerciante... aceitam a corrupção ou praticam com naturalidade. O vídeo acima, do programa CQC, evidencia como é fácil construir um flagrante de desonestidade com o erário público.
Escrevo tudo isso para alertar a todos a nossa prática cotidiana. Será que queremos mesmo um País melhor ou tal exigência é só da boca para fora? Queremos o bem coletivo ou estamos pensando basicamente em se dar bem em detrimento do próximo? Não adianta cobrarmos das lideranças políticas se muitos desejam o mesmo.
Vamos refletir, meu povo, ser solidário e justo é preciso. Combater os corruptos é imprescindível para construirmos um Brasil mais justo e pacífico.
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