29 de setembro de 2010

Debate para Governador da Bahia considerei fraco e sem propostas

Se analisarmos os candidatos a Governador da Bahia apenas pelo debate realizado pela TV Bahia, chegamos a uma conclusão que não temos bons representantes para o cargo.

Acredito que a postura mais diplomática e sem “torpedos” entre os mais pontuados nas pesquisas se deve a prudência típica de primeiro turno. Paulo Souto e Wagner não foram para o confronte de idéias direto, nem apresentaram grandes propostas.

Geddel tentou evidenciar uma separação entre as obras do Governo Federal e Estadual, mas em seguida recebeu um golpe duro de Marcos Mendes, candidato do PSol, sobre seu passado. Segundo Marcos, Geddel tem sua vida pública ligada à corrupção, exemplificando sua passagem por cargo de comissão no Baneb.

É bom que se registre que basicamente o candidato Marcos foi quem atirou para todos os lados, poupando apenas Bassuma. Marcos fez questão de acusar várias vezes o Governo Wagner de incoerente e passivo com a corrupção. Registrou o descaso com a Educação, cintando os REDAS, a certificação, falta de professor e a não convocação dos concursados.

Marcos foi favorecido pela sorte, sendo o último a concluir o debate. Aproveitou para jogar todos os outros candidatos na vala comum e se apresentar como a alternativa. O primeiro nas considerações finais foi Paulo Souto, que não traz novidades nem fortalece sua passagem à frente do Governo baiano no passado. Ele quer se apresentar como algo novo, achei forçar a memória do eleitor. Poucas linhas dediquei aqui a Wagner. Embora passe tranqüilidade, Wagner foi mediano, querendo apenas administrar os números favoráveis das pesquisas.

Para finalizar, o que achei positivo no debate foi a queda na citação do fenômeno Lula. Já está me irritando o culto a personalidade do Lula. Acho isso um tiro na democracia e uma volta aos caudilhos do passado.

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