2 de junho de 2009

Estrada Ruim: parece até combinação para privatizar


Viajar pela BR 324 é um verdadeiro desafio e risco. Toda semana vivo adrenalina, no trajeto Candeias a Bravo – Serra Preta. Inúmeros são os buracos que caracteriza a BR. Como marinheiro de primeira viagem, já que sou motorista habilitado a pouco tempo, tive o desprazer de trocar o pneu, danificado por causa uma cratera, no entroncamento de São Sebastião. Tudo deu certo no final, mas providências precisam ser feitas.

O pior é saber que a solução do Governo será a privatização da BR. Sem dúvida, deve melhorar, mas fico pensando: será que tudo que me ensinaram sobre privatização foi jogado na lata do lixo? Aprendi que a privatização fere a autonomia do Estado e onera o contribuinte, além de fortalecer cada vez mais uma elite econômica. A estratégia socializante seria o repasse gradual dos meios de produção a setores cooperativados.

A ideia ficou apenas na academia e em reuniões com os companheiros – muitos amigos da onça! O que se ver é o avanço do setor privado, através de concessão ou do PPP. Parece que perdemos o debate ideológico. Não ouço nenhum setor de base fazer a discussão a respeito. Hoje, o que importa é a “aceitação popular”. A pesquisa ao eleitor é tudo. Se o público, mesmo sem informação necessária, aprova, o governo faz. Perdemos o senso critico. Acho que fiquei sozinho, pois percebo que a maior parte da população não liga em privatizar as estradas desde que esta não tenha buracos. Exigir que o governo mantenha a estrada em excelente condição parece pedir demais

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