28 de abril de 2009
Prefeitos vão às ruas nesta terça contra queda do FPM
Gestores municipais mobilizados pela União dos Prefeitos da Bahia (UPB), além de fecharem as sedes de suas prefeituras, seguirão em marcha nesta terça, 28, às 9 horas, rumo à Governadoria e à Assembleia Legislativa da Bahia para protestar contra a situação de suas receitas devido à queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). E voltarão, sobretudo, suas baterias contra o que consideram falta de ação do governo Wagner para ajudar os municípios neste momento de crise mundial.
O ato, condenado pelo PT e pelo governo do Estado, que o definiram como “político-eleitoral”, colocou, do mesmo lado, o PMDB, o DEM e o PR, entre outras legendas. Os organizadores e apoiadores negam, mas no meio político a manifestação tem sido apontada como possível conformação de um bloco para enfrentar o governador Jaques Wagner em 2010. Os prefeitos vão sair da sede da UPB em caminhada até a Governadoria, onde vão entregar pauta de reivindicação. Às 11h, os prefeitos serão recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, para quem será entregue uma cópia do documento. Eles não devem encontrar com Wagner, que chega hoje de viagem internacional, mas sua assessoria não informou a agenda dele pela manhã.
Entre as lideranças que confirmaram presença na mobilização – que trará a Salvador o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski –, estão o ex-governador Paulo Souto (DEM), o senador César Borges (PR) e o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB). O ato conta com apoio do ministro da Integração Geddel Vieira Lima (PMDB), mas ele não participará. O presidente do PSDB-BA, o ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy, também manifestou apoio.
Nota: Lembrei da "Marcha da família com Deus pela liberdade", que participaram quinhentas mil pessoas no dia 19 de Março de 1964, contra o Governo democrático de João Goulart. Por trás de uma manifestação "pacífica", o interesse autoritário, conservador e militar eram evidente. 45 anos depois, aparecem alguns prefeitos baianos em passeatas. O pior que reivindicam mais dinheiro para seus municípios, o que legítimo se fosse bem aplicados. Em Serra Preta, município pobre, o Prefeito atual do PMDB, que certamente deve estar na passeata, aumentou seu salário para 12 mil Reais por mês e ainda libera carros oficiais para seus aliados políticos utilizarem foram do horário de serviço público. Reclamar da queda de receita pra que?
FONTE: A TARDE
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.