10 de dezembro de 2023

Festival de Forró Serra Preta: organizadores da festa cultural precisam saldar dívidas

Jairo Barboza transformou Serra Preta na capital do forró

Passou rápido, mas já faz uma semana que a cidade de Serra Preta foi palco de uma festa cultural que encantou não apenas os moradores locais, mas também todos os visitantes. O Festival de Forró de Serra Preta, idealizada pela professora Andrea Pinheiro em parceria com o cantor, compositor e instrumentista Jairo Barboza, transformou a cidade histórica na capital do forró por dois dias. 

Além do forró de alto nível, a Kombi do Zé Livrório apresentou livros literários para a garotada. Segundo o site “Café com Shah”, “as crianças foram envolvidas em uma vivência cultural, adicionando uma dimensão especial à diversidade do festival. Durante o pôr do sol, o Tanque Velho, nascente de riacho onde os povos originários Paiaiá dominaram até a conquista portuguesa no século XVIII, foi cenário de um cortejo liderando pelo músico Jairo Barboza.

Zé Livrório apresentou livros literários para a garotada

Além do anfitrião Jairo Barboza, músicos como Del Feliz, Adelmário Coelho, Chambinho do Acordeon, Cristina Amaral, Ari PB do Cacau Com Leite, Nildo do Acordeon, Dival do Forró, Denny Bastos, Jefinho Dias, Eugênio Cerqueira, Cacau com Leite, Jonny Xamego, Saymon Novaes, Vitor Forrozeiro, Xamego da Thai, Júlio César, Paroara do Acordeon, Sandrinho do Acordeon, Júlio e Jonathan, Resfulengo com a cantora Michelle Mattos, Reynaldo Barbosa e Kevin Diniz se apresentaram nas noite quentes da cidade de Serra Preta.

Segundo os organizadores, o Festival de Serra Preta foi um sucesso graças à colaboração e união da comunidade local. O festival não contou com grandes patrocínios, nem mesmo com o apoio efetivo da Prefeitura e do Governo do Estado da Bahia como muitos acreditavam. Andrea Pinheiro e Jairo Barboza promoveram o festival na raça, como costuma dizer os serrapretenses. Para Andrea Pinheiro, o festival eleva o município de Serra Preta para um patamar cultural grandiosos e necessita continuar em 2024.

 Festival precisa de recursos

Apesar da apresentação de artistas renomados, Festival não teve grandes patrocinadores

Para o festival se estabelecer na cidade de Serra Preta é preciso cobrir custos e buscar novos parceiros. Este primeiro festival deixou uma dívida de R$ 33.441,50, segundo os organizadores. Dos R$ 67.744,50 investidos, apenas 34.303,00 foram arrecadados pela comunidade. Os custos maiores foram com palco, som e iluminação. Os artistas que se apresentaram não receberam cachê, colaborando com a promoção do forró – um dos objetivos do festival, porém as despesas básicas (alimentação, transporte e hospedagem) são por conta da cidade que promove o evento. Normalmente, o poder público local, através da Secretaria de Cultura, cobre os custos da estrutura, já que o município é o principal beneficiado.

Os organizadores acreditam no potencial do município, pretendem promover ações para cobrir as dívidas e buscar novas parcerias para o II Festival de Forró de Serra Preta em 2024. Não é uma missão fácil, mas se depender dos serrapretenses, o festival veio para ficar no coração e mentes de todos que apostam na cultura nordestina.


Quem desejar apoiar o Festival de Forró Serra Preta, importante entrar em contato com os organizadores


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