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(Foto: Osmar Veiga) |
O Complexo Ferroviário de Campo Grande recebeu na manhã desta quarta-feira (24), a visita do presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Leandro Grass, que cumpre agenda na Capital e em Corumbá nesta semana. O presidente também esteve na Comunidade Quilombola Tia Eva, para discutir questões sobre o tombamento da comunidade como patrimônio histórico.
Na Capital, Leandro passou por reuniões com a superintendência do Instituto no Estado pela parte da manhã, junto com a visita ao Complexo Ferroviário, em especial a Rotunda, e seguiu agenda com o Governo e a Prefeitura de Campo Grande.
O principal motivo da vinda à Campo Grande foi a visita ao Complexo Ferroviário, que irá receber do Governo Federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), R$ 800 mil que será destinado à fase de elaboração do projeto de restauro do local. O projeto deve contemplar também os galpões da Rotunda, que sofreu desabamentos em abril deste ano.
Pela primeira vez visitando o Mato Grosso do Sul, Leandro destaca que notou no Estado uma ‘vocação cultural muito forte’. Pelo Brasil a fora, ele comenta que espaços culturais com o mesmo potencial que o Complexo Ferroviário são comumente utilizados para atividades econômicas, casas de espetáculos, dentre outras finalidades a serviço da população.
Com a revitalização, o ideal é que o complexo seja utilizado da mesma forma, já que a proposta sugere que o local seja revertido em um espaço cultural, designado para abrigar um Centro Municipal de Cultura.
Leandro detalhou que uma das pautas da vinda à Campo Grande também se refere às tratativas com o Governo Estadual para a criação e implementação do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural. “Não temos o SUS na saúde? Então, a ideia é que a gente também tenha dentro do patrimônio parcerias, pactuações entre governo federal e os Estados e municípios”, explica.
Outro ponto, é a mudança em relação ao conjunto de regras impostas pelo órgão, para que os patrimônios não percam suas características principais, enquanto bem cultural. Sem detalhar, Leandro explica que trabalha na construção de novas normas, que façam mais sentido para a população e a cidade, mas ao mesmo tempo garantam as características e virtudes culturais.
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