2 de abril de 2012

Municípios receberão 1,5 mil toneladas de alimentos

A distribuição de mil toneladas de feijão e 500 de arroz à população dos 159 municípios baianos em situação de emergência está prevista para começar na próxima semana. 

A informação foi anunciada nesta quinta-feira (29), na reunião do Comitê Estadual para Ações Emergenciais de Combate aos Efeitos da Seca, no auditório da Casa Civil do Estado.

Os alimentos foram liberados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), buscará os produtos, estocados em Sergipe e Irecê.

A Conab também se disponibilizou a intermediar a doação de 16.600 cestas básicas aos atingidos, sendo 6.600 vindas do Ministério da Integração Nacional e 10.000 do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O Governo do Estado vem realizando ações estruturantes para combater a estiagem. A CAR construiu 10 mil cisternas, 10 barragens e nove sistemas simplificados de abastecimento de água nos municípios em situação de emergência, obras que estão dentro do programa Água para Todos.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) também realiza na Bahia obras essenciais – sete mil cisternas e 20 barragens estão em execução. O órgão também avalia novos locais para a perfuração de poços na região de Irecê.

Participaram os secretários da Casa Civil do Estado, Rui Costa, de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, de Desenvolvimento Social, Carlos Brasileiro, representantes das Secretarias da Agricultura (Seagri), de Desenvolvimento Urbano (Sedur), do Meio Ambiente (Sema), da Sedir, Codevasf, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Companhia de Engenharia Ambiental (Cerb), Conab, Embasa e Bahia Pesca.

Em recente encontro com o governador Jacques Wagner, o deputado Daniel Almeida ressaltou a importancia de uma ação mais eficaz da Bahia, em atenção aos municípios vítimas da seca. O deputado Daniel apontou, por exemplo, cidades como Campo Alegre de Lourdes, e Capela do Alto Alegre, que já estão em situação de calamidade.

Importante:

A população deve cobrar do seu prefeito os alimentos. Já é prática antiga chegar alimentos e o gestor distribuir apenas para amigos, correligionários e para quem de fato não precisa.


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