1 de março de 2017

Policial morto ao buscar filha foi baleado durante briga entre dois homens em Itaparica


Morto com um tiro nas costas na madrugada desta quarta-feira (1), na Ilha de Itaparica, o policial civil Márcio de Jesus Santos, 47 anos, estava passando na rua no momento em que um homem atirou contra um outro rapaz com quem tinha acabado de brigar. Durante os disparos, outras duas pessoas foram atingidas, inclusive o alvo do atirador.
O criminoso foi identificado apenas pelo nome de Macaule. Ele é procurado por policiais da 19ª Delegacia (Itaparica), que investiga o caso, além de policiais militares da 5ª Companhia Independente (Itaparica) e agentes da 9ª DP (Boca do Rio), onde Márcio trabalhava como investigador plantonista.
A vítima morava na localidade do Alto do Santo Antônio, em Itaparica. De acordo com a polícia, ele foi buscar a filha que estava numa festa de Carnaval no Mercado Municipal, em uma praça, no centro. Ele seguia para encontrar a filha e caminhava de costas para a confusão que acabara de acontecer entre Macaule e Leandro.  
Após uma rápida discussão, Macaule saiu, mas retornou em instantes com uma pistola e disparou várias vezes na direção de Leandro. Márcio foi atingido nas costas. Segundo a polícia, ele chegou a ser socorrido no Hospital de Santo Antônio de Jesus, mas não resistiu aos ferimentos. Já Leandro foi atingido três vezes. Uma terceira pessoa, identificada como Admir, foi baleada em uma das mãos.  
Os sobreviventes foram socorridos por populares ao Hospital Geral de Itaparica (HGI). No entanto, devido à gravidade, Leandro foi transferido para o Hospital Municipal de Santo Antônio de Jesus – não há informações sobre o estado de saúde dele. 
Reforço
Duas equipes da 9ª DP foram enviadas à Itaparica para ajudar nas buscas a Macaule. “Assim que tomaram conhecimento, as equipes do Serviço de Investigação (SI) pegaram o primeiro ferry e não vão sossegar até encontrarem o assassino”, declarou um policial do plantão, nesta manhã. 

O último dia de trabalho de Márcio na unidade foi esta semana. “Ele coordenou o meu plantão. Entrou na segunda e saiu na manhã de terça e foi direto para ilha, onde tem uma casa”, contou o policial.
“Ele era um ótimo colega. Super tranquilo, bem querido por todos. Quando cheguei aqui, em 2013, ele já estava. Vai fazer falta. Que ele descanse em paz e que Deus conforte sua família. Foi uma fatalidade”, declarou.

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