O município de Anguera,
localizado no estado da Bahia, comemora 63 anos de emancipação
política no dia 20 de novembro de 2024. A data marca a conquista da
autonomia política da cidade, que anteriormente fazia parte do município de Feira
de Santana.
A emancipação política de
Anguera foi oficialmente reconhecida pela Lei Estadual nº 1.558, sancionada em
20 de novembro de 1961. Desde então, a cidade tem se desenvolvido, com uma rica
história cultural e um crescente papel na economia regional.
Segundo o site oficial da
prefeitura, “o português João Peixoto Viegas, considerado "Rei do
Fumo" e desafeto dos Payayás, no regime de sesmarias, por concessão do
Governador Geral do Brasil, Dom Jerônimo de Ataíde,” foi um dos principais
conquistadores da localidade. Em 1855, o município iniciou o povoamento,
através do capitão José Marques de Oliveira Lima.
“O referido Capitão mudou-se
para Anguera, na Fazenda Almas, devido ao surto global de febre amarela e
cólera, sendo o século XIX assolado pela pandemia da doença bacteriana
intestinal”, afirma o site oficial da prefeitura.
Ainda atesta o site oficial
que foi edificado no local “uma unidade escolar e uma capela, promovendo a
instituição de um povoado que se tornaria pouso de tropeiros que se dirigiam a
Cachoeira e São Félix, como ocorrido nas cidades circunvizinhas como Feira de
Santana e Serra Preta”.
A denominação de Fazenda
“Almas”, segundo relatos, é devido a morte de várias pessoas nas proximidades
do povoado de Soledade em decorrência da pandemia da cólera, bem como deve-se
ao fato de que os falecidos foram enterrados nesse mesmo povoado.
A celebração de 63 anos de
Anguera também coincide com o Dia da Consciência Negra, proporcionando
uma oportunidade para que a cidade, como muitas outras no Brasil, reflita sobre
questões de igualdade racial e a importância da contribuição da população negra
para a formação da identidade local e nacional.
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