De acordo com o G1, a repórter Camila Marinho e o cinegrafista Cleriston Santana aguardavam o pouso do helicóptero do presidente no estádio municipal Juarez Barbosa. Ao descer do helicóptero, o Bolsonaro seguiu em direção à lateral do campo de futebol.
Quando os jornalistas tentam se aproximar, seguranças, que
formavam uma espécie de "paredão", agiram para impedir a aproximação.
"Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho pelo pescoço, com a
parte interna do antebraço, numa espécie de "mata-leão". No tumulto,
essa imagem não pôde registrada", destaca a reportagem.
Ainda de acordo com o G1, um segurança pessoal tentou impedir que os jornalistas erguessem os microfones em direção a Bolsonaro. E, quando os microfones esbarraram nele, disse que os repórteres estavam batendo nas costas dele.
"Se bater de novo vou enfiar a mão na tua cara. Não bata em mim, não batam em mim", ameaçou.
Um apoiador de
Bolsonaro que estava em volta puxou os microfones, e o aparelho da TV Bahia
teve a espuma rasgada. A pochete da repórter Camila Marinho também foi
arrancada por outro apoiador e depois recuperada por um repórter.
A assessoria de imprensa
da Presidência chamou os repórteres dos dois veículos para dentro do local. Um
dos integrantes da segurança pediu desculpas pelo que havia ocorrido do lado de
fora.
Em nota, a TV
Globo afirma que “as agressões deste domingo mostram que já passou da hora de a
Procuradoria-Geral da República dar o seu parecer na ação”. Diz também que “é
escandalosa a atitude da Presidência de deixar jornalistas à própria sorte, em
meio a apoiadores fanáticos, que são insuflados quase diariamente pelo próprio
presidente em sua retórica contra o trabalho da imprensa”.
Bolsonaro xinga a Globo e manda repórter calar a boca
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