Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem sendo agredido após pedir comida nas ruas de Sinop (MT). Segundo o portal G1, o caso já está sendo investigado após um advogado que representa a vítima prestar queixa. O ex-jogador Juninho Pernambucano também se comprometeu em ajuda.
No vídeo, dois homens aparecem em um carro conversando com uma pessoa que está pedindo dinheiro e comida na rua. Eles oferecem dinheiro, falam sobre a crise que o país está passando e perguntam se o rapaz tem recebido ajuda. O morador de rua responde que não consegue comprar comida e não recebe ajuda porque quase não há ninguém nas ruas.
No entanto, o gesto que parecia ser de generosidade era apenas uma isca para agredir o rapaz, que quando se aproxima acaba levando um tapa na cara. "Vai trabalhar, vagabundo", diz o carona, que tentava atrair o homem com dinheiro na mão. A vítima fica sem reação. "Quer mais um?", provoca o homem dentro do carro. A cena foi filmada pelos próprios agressores e está circulando na internet.
Ajuda
Um advogado que soube do caso registrou boletim de ocorrência na delegacia. Com isso, a polícia começou a investigação. Contudo, ainda segundo o G1, ainda não há detalhes de quando ocorreu a agressão e nem a identificação dos autores.
A repercussão do caso também levou famosos, como o ex-jogador da Seleção, Juninho Pernambucano, a se manifestar. Ele e um amigo vão ajudar o rapaz, que se chama Anderson.
"Pra quem se sensibilizou com o vídeo, do rapaz que leva um tapa no rosto por pedir dinheiro, é o seguinte. Falei com Rogério Pereira, que é professor de processo penal e advogado, que foi até a casa dele. Ele se chama Anderson. Anderson é dependente químico, antes de criticá-lo, saiba que na maioria das vezes, o caminho das drogas, é o único que é capaz, para muitos, de trazer algum prazer em estar vivo. Não incentivo ninguém a usar, mas não me acho no direito de dizer", afirma o ex-atleta que hoje é comentarista.
Ele informou que o homem agredido irá receber tratamento contra o vício. "Estamos enviando hoje, o Anderson, com seu consentimento, para uma clínica especializada em dependência química, onde ele ficará no mínimo três meses. A família do Anderson só falou coisas boas dele. E sabe que ele precisa de ajuda. (...) O ajudaremos a trabalhar, se alimentar e seguir seu caminho. Vai dar certo ? Não sabemos. Mas é o único provável caminho que poderá recupera-lo e reintegra-lo a sociedade. Quanto a agressão sofrida, será muito, mas muito mais difícil, esquecê-la, que se liberar do vício", diz nas mensagens.
Informações: Correio da Bahia
Informações: Correio da Bahia
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