22 de abril de 2020

Enterros triplicam, e cemitério de Manaus abre valas comuns para vítimas do coronavírus


Covas abertas no Cemitério Parque de Manaus, na manhã
desta terça-feira (21), no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus
Sandro Pereira/Fotoarena/Agência O Globo
Ana Luiza Albuquerque
Diante do colapso no sistema de saúde do estado do Amazonas e de uma explosão no número de enterros, o maior cemitério de Manaus teve que abrir valas comuns para dar conta do sepultamento das vítimas do novo coronavírus.
Antes da pandemia, cerca de 30 corpos eram enterrados diariamente no cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tumarã. Nos últimos dias, foram mais de cem enterros diários.
Nas valas comuns, chamadas pela prefeitura de trincheiras, são enterrados diversos caixões, um ao lado do outro. O órgão afirma que essa metodologia preserva a identidade dos corpos, com a garantia do distanciamento entre os caixões e da identificação das sepulturas.


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