6 de abril de 2019

Universidades baianas em greve

Foto: Adufs
Na assembleia desta quinta-feira (4), os professores da Uefs deflagraram a greve. Foram 103 votos favoráveis ao movimento paredista, 77 contra e 12 abstenções. A suspensão das atividades acadêmicas, que começa a partir da próxima terça-feira (9), também foi aprovada nas universidades estaduais da Bahia (Uneb) e do Sudoeste (Adusb). Na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), apesar de a categoria não ter decidido pela suspensão das atividades, continua o Estado de Greve. Antes da assembleia que aprovou a greve, houve a assembleia de posse da nova diretoria da Adufs, biênio 2019-2021.

A radicalização das ações foi o último recurso utilizado pelo Movimento Docente (MD) para pressionar o governo a convocar a mesa de negociação com a categoria. Desde 2016, os professores tentam discutir a pauta com os gestores públicos, mas, somente na quarta-feira (3), às vésperas das assembleias de deflagração da greve, houve uma reunião com o Fórum das ADs. 

O governo Rui Costa recebeu a categoria vários anos após as reivindicações e, mesmo com o atraso, não apresentou proposta concreta sobre os pontos da pauta. Foi marcada uma reunião para a próxima segunda-feira (8). A reunião entre o Fórum das ADs e o governo está agendada para as 15h30, na sala 27 do Instituto Anísio Teixeira (IAT).

O diretor da Adufs e coordenador do Fórum das ADs, André Uzêda, lembra que há alguns anos o governo estadual recebeu a categoria às vésperas das assembleias de deflagração de greve; comprometeu-se a responder em momento posterior, porém não apresentou respostas concretas à pauta. Diante de experiências anteriores, é necessário considerar a importância, neste momento, da greve.

Calendário de atividades

Ciente de que somente a força das mobilizações da categoria pode pressionar o governo Rui Costa a apresentar respostas às reivindicações de 2019, o Fórum das ADs indicou às assembleias um calendário de mobilização.

No dia 10 de abril uma nova assembleia será realizada pela categoria nas quatro Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) para avaliar a proposta do governo e decidir os novos rumos da luta. 


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