Jordana Martinez e Andreza Rossini
Depois de ser barrada ao tentar visitar o ex-presidente Lula na
sede da Polícia Federal, em Curitiba, a ex-presidente Dilma Roussef questionou
a decisão da juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução penal de
condenados na Operação Lava Jato, de indeferir todos os pedidos de visita.
“É uma situação bastante
estranha porque o presidente Lula não tem justificativa para estar isolado ou
em regime especial de prisão e que pessoas que o conhecem não possam vê-lo.
Isso para mim é muito estranho porque eu tenho uma certa experiência em ficar
presa. Eu fiquei três meses pressa e, mesmo na ditadura, você poderia receber
parentes, amigos e, obviamente, seus advogados”, disse.
A ex-presidente também
defendeu a “inocência” de Lula e denunciou o que chama de “golpe contra a
democracia”.
“Eu acredito que o
Brasil vem sofrendo um processo muito triste. Nós lutamos muito por essa
democracia e várias pessoas, vários líderes brasileiros morreram nesse
processo, foram torturados, mortos. Portanto a democracia tem para nós um valor
especial. Nós a conquistamos nas ruas. No momento a gente assiste um
outro tipo de golpe, que não é o golpe militar… A etapa do golpe que nós
estamos vivendo é essa, que presidente o Lula seja preso para não ser candidato
a presidência”, disse.
Acompanhe a coletiva:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog deixando sua mensagem, nome e localidade de onde escreve. Agradecemos.