"Alguns
dos funcionários ficaram preocupados e disseram que o gramado não seria seguro
para nós", contou Wadler na época à imprensa local. "Aí pedi para
eles explicarem como ficaremos seguros dentro da sala de aula, enquanto é
permitido que uma pessoa com uma identidade vencida compre um fuzil numa
loja."
A "minimanifestação" organizada pela pequena Wadler e
um colega em Alexandria, no estado da Virginia, previa 17 minutos de silêncio
por todas as vítimas do atirador da Flórida. Mas, durante o ato, ela resolveu
pedir aos colegas mais tempo em silêncio - dessa vez em homenagem a
adolescentes negras mortas recentemente em diferentes lugares do país.
A estudante
do quinto ano queria lembrar que as mulheres negras são as que mais morrem
entre todas as americanas - recado repetido enfaticamente neste sábado, para
uma multidão de crianças, pais, professores e simpatizantes que a acompanhava
em silêncio no centro da capital dos EUA.
Originalmente
organizada por alunos da escola Marjory Stoneman Douglas, da Flórida, a
"Marcha pelas nossas vidas" atraiu sobreviventes de outros tiroteios
e parentes de vítimas em todo o país. Durante todo o sábado, o evento
extrapolou a capital americana e se repetiu em pelo menos 800 cidades nos EUA e
em outros países, incluindo São Paulo, Londres, Edinburgo, Sidnei e Tóquio.
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